[GTER] CGNAT

[Patrick Tracanelli]

> On 28/05/2015, at 14:56, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> wrote:
> 
>> 
>> 
>> E ai começa o problema do ovo e da galinha. O v4 também ja foi bugado, já
>> foi sensível, e o tempo e ampla adoção fez ele evoluir. O v6 precisa de
>> mais adoção pra evoluir, e a maior adoção precisa de pilhas e
>> implementações mais evoluídas. Enquanto isso é o que o time Algar falou, os
>> clientes estão ai, brotando igual tiririca, entrando na rede num rítimo
>> incompatível com a evolução do v6 e com a oferta de v4… e pra piorar o
>> problema do ovo e da galinha vem CGNAT, que é a gambiarra do NAT agora numa
>> proporção “carrier grade”, gerando ao mesmo tempo um alívio, um paliativo,
>> um mercado (vamos vender CGNAT, vamos comprar…) e também problemas, menor
>> interoperabilidade e menor urgência na adoção e evolução da estabilidade do
>> v6…
>> 
> 
> Mas quem não colocar v6 para funcionar, não vai ter como questionar seu
> fornecedor ou o desenvolver de determinada plataforma sobre o recurso
> específico. O fato de ser uma rede paralela ajuda a tornar isso menos
> perceptível pelo cliente, mas como cada rede é única, não adianta esperar
> que alguém de fora diga que agora funciona ou não.
> 

Sem dúvidas. Não é parar, cruzar os braços e deixar de andar pra frente. Como eu disse, no mínimo tem que chegar onde da pra chegar v6 da melhor forma possível. Mas enquanto não se chega de maneira uniforme, saudável, interoperável da borda até a casa do cliente, artifícios compensatórios (aka xunxos) “carrier grade” passam a ser no mínimo, um mal necessário. Me incomoda o que eu disse, ver em 2015 um volume de procura por CGNAT equivalente ao que eu via em gente buscando v6. Igual gráfico de bolsa de valores, duas médias móveis cruzando pra cima e passando a MM do período anterior consolidado. Tem cara de chegar no fim do ano e inverter a tendência hehehe. Ruim? Claro, pra todos… diminui o tempo de maturação do v6, aumenta o custo da operação pra operadora/empresa/provedor, começam os problemas no fim-a-fim do cliente que antes recebia IP real e agora ta nateado, aumenta suporte, aumenta service desk hehehe. Bom só pra economia! Mais problemas = mais custo = mais $$ girando (= mais impostos hehe).

Se o CGNAT estivesse sendo empregado na mesma proporção do v6 na ponta final, seria uma realidade. Um provisionamento v6 pleno da CPE até a borda, etc, seria um grau de maturidade ideal. Dai pro conteúdo v6 segue nativo e pro conteúdo v4 se emprega uma das técnicas possíveis, até NAT-PT mesmo que seja.

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Patrick Tracanelli

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