[GTER] RES: PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Fernando Frediani fhfrediani at gmail.com
Mon May 18 21:13:59 -03 2015


Talvez devam ser os tais "Golden Jumper" que muitos talvez pensem ser 
mesmo feitos de Ouro.

Passar 500 metros de Fibra não deve sair tão caro, mas uma vez lá dentro 
do PIX talvez o custo do Golden Jumper para se ligar ao PTT local seja 
um valor proibitivo para a quantidade de tráfego que se espera trocar o 
que acaba inviabilizando a conexão do PTT local.
Inclusive é uma dúvida que eu tenho. Será que em alguns casos não está 
acontecendo isso ? Alguma maneira de se melhorar isso para PTTs 
Regionais sem prejudicar os PIXes que obviamente tem custo de colocation 
+ fibra apagada trabalhando no sentido de estabelecer alguns parâmetros 
de valores principalmente no início a fim de se atingir uma massa 
crítica mínima ?

Hoje mesmo por coincidência estava lendo sobre o France-IX e eles 
recentemente abriram um PIX em Marselha e para fomentar o 
desenvolvimento deste PIX decidiram não cobrar a mensalidade (lá o 
formado é de membership).

/[1] SPECIAL CONDITIONS IN MARSEILLE://
//In order to support the development of the point of presence in 
Marseille and to reach a critical mass faster, France-IX association 
board has decided to change the connection conditions to this 
POP.////Thus no matter what type of port you need France-IX won't charge 
any recurring fees until two conditions are met://
//    an overall local traffic exceeding 10Gbps//
//    more than 12 connected members//
//NEW: Until the two conditions mentioned above are met, France-IX 
offers the installation cost of the port in Marseille as well (excluding 
cabling costs).//

/Fernando Frediani

[1] - https://www.franceix.net/en/solutions/pricing/

On 18/05/2015 18:23, Carlos Ribeiro wrote:
> Soares,
>
> Não acho que se trate de preferir. São coisas diferentes. Não vejo porque
> estar no PTT SP impeça você de estar no seu PTT local.
>
> Se você me disse que esses 500m custam mais caro do que a distância para
> SP,  então tem algo muito errado..
>
> Carlos Ribeiro
> Em 18/05/2015 17:31, "Soares" <soares at tecnetce.com.br> escreveu:
>
>> Nossa empresa  fica próximo do (ppt-ce) etice de Fortaleza, precisamente
>> 500mts. Link http://www.etice.ce.gov.br/index.php/adesao-ao-ptt
>>
>> PTT-CE = 500Mts
>> PTT-SP 1,5 mil Km.
>>
>> Preferíamos o PTT-SP por meio de uma operadora.
>> Acho que não precisar dizer porque!!!
>>
>>
>>
>> Francisco Soares da Silva
>> Gerente de Redes
>>
>> -----Mensagem original-----
>> De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em
>> nome de Douglas Fischer Enviada em: sexta-feira, 15 de maio de 2015 16:50
>> Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
>> Assunto: Re: [GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade
>>
>>     "mas gostaria de comentar o que eu acho que hoje
>>     é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
>>     a busca desenfreada por se conectar apenas em SP."
>> Acredito que é nesse trecho que a expressão "vítima do próprio sucesso" se
>> enquadre melhor.
>>
>>
>>
>>
>> Dois ASNs conterrâneos, vizinhos por menos de 1000m, andam mais de 2-3 mil
>> Km cada um para trocar tráfego lá em SPO.
>> E fazem isso mesmo tendo um PTT a menos de 30-40 Km de casa.
>>
>> E porque isso acontece?
>> Porque esses ASNs não estão em busca de troca de tráfego, e sim do que
>> eles chama de trânsito barato que o PTT-SPO oferece.
>>
>> E porque eles pensam dessa maneira?
>> Porque a postura do PTT-metro, visando garantir o sucesso do projeto
>> especificamente em São Paulo, tem sido justamente essa! Com praticamente
>> todos os provedores de conteúdo dentro do PTT-SP, um provedor típico pode
>> ter mais de 2/3 de seu tráfego vindo pelo ATM+bilateral.
>>
>>
>>
>>
>> E isso não é ruim por ser assim! É ruim por ser assim só em SPO.
>> Oque falta agora é espalhar essa metodologia para os demais PTTs.
>> E COMO FAZER ISSO?
>>
>>
>> É certo que não é função do PTT.br pagar por interconexões entre os
>> provedores de conteúdo e os PTT-locais.
>> Mas isso não significa que o PTT.br não possa fomentar que esse custo seja
>> viabilizado pelos próprios participantes.
>>
>> Talvez um trabalho menos no escopo técnico e mais no escopo estratégico.
>> Algo com uma cara muito parecida com as campanhas de aderência ao IPv6.
>>     Quase como um tutor/conciliador entre os ASNs regionais, mostrando que
>> o trabalho em conjunto deles pode:
>>     - reduzir custos de transporte
>>     - otimizar comunicação inter ASNs
>>     - viabilizar a instalação de caches-oficiais locais
>>
>>
>> Sei que isso pode parecer utópico, mas pelo que li a respeito, iniciativa
>> parecidas acontecem lá pras bandas do Euro-IX.
>>
>> Em 15 de maio de 2015 13:13, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
>>
>>>> O que me chamou mais a atenção, recentemente, foi a explicação
>>>> segundo a qual os problemas intermitentes com o Google Cache são
>>>> decorrência do estouro de capacidade de alguns PIX do PTT de SP. (Se
>>>> eu entendi errado
>>> me
>>>> desculpem...)
>>>>
>>>>
>>> Essa foi a teoria que alguém levantou, mas que não parece se sustentar
>>> na prática. É muito mais comum o Google atingir limite de capacidade
>>> de seus servidores de SP do que do PIX aonde ele está ligado ou dos
>>> PIX aonde os "eyeballs" estão conectados recebendo o tráfego do
>>> Google. O Google tem um mix de serviços (vídeo, busca, e-mail, mobile
>>> app store, docs) que requer um bom número de RUs (rack-units) /Gbps...
>>> mesmo o vídeo que é o de maior relação ainda sim não é tanto asim.
>>>
>>> Diferente por exemplo de caras como Netflix, UPX, Globo.com etc. que
>>> com um ou dois racks geram 100 Gbps fácil. Esses tem um poder muito
>>> alto de saturar o PIX alheio... e o Netflix em Porto Alegre teve um
>>> efeito desses, por exemplo.
>>>
>>>
>>>
>>> O outro ponto só pode ser discutido depois de superado o ponto
>>> inicial, mas
>>>> vale a pena ser apresentado. O modelo de PTT no Brasil é
>>>> elogiadissimo mundo afora como uma solução inovadora, que aliou um
>>>> pragmatismo técnico
>>> e
>>>> comercial, com o modelo de abertura de pontos de interconexão (PIX)
>>>> de forma bastante democrática. Isso levou ao crescimento do PTT,
>>> especialmente
>>>> de SP, de forma exponencial.
>>>>
>>> Esse modelo, incluindo o do ccTLD nacional alavancar os IXs, foi aliás
>>> recentemente replicado no Canadá.
>>>
>>> Eu pincei só algumas partes e não comentei o principal da sua
>>> mensagem, o que deixo para outros fazerem, mas gostaria de comentar o
>>> que eu acho que hoje é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
>>> a busca desenfreada por se conectar apenas em SP. Enquanto na Europa
>>> muitos estão ao mesmo tempo no AMS-IX, no LINX e no DE-CIX, aqui as
>>> diferenças de participação entre (por exemplo) SP, Rio e Belo
>>> Horizonte são muito grandes...isso gera uma dependência de ponto único
>>> que não precisaria existir, pois muitas redes de acesso vem buscar
>>> conteúdos, tipicamente muito mais ágeis do que uma rede de acesso. Cai
>>> o POP de uma operadora no PIX dela de SP e a Caiu é inundada de
>>> mensagens "Caiu o PTT", mostrando como essa dependência se manifesta.
>>>
>>>
>>> Rubens
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>> Douglas Fernando Fischer
>> Engº de Controle e Automação
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