[GTER] RES: PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Soares soares at tecnetce.com.br
Mon May 18 16:26:52 -03 2015


Nossa empresa  fica próximo do (ppt-ce) etice de Fortaleza, precisamente 500mts. Link http://www.etice.ce.gov.br/index.php/adesao-ao-ptt

PTT-CE = 500Mts
PTT-SP 1,5 mil Km.

Preferíamos o PTT-SP por meio de uma operadora. 
Acho que não precisar dizer porque!!!



Francisco Soares da Silva
Gerente de Redes

-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em nome de Douglas Fischer Enviada em: sexta-feira, 15 de maio de 2015 16:50
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

   "mas gostaria de comentar o que eu acho que hoje
   é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
   a busca desenfreada por se conectar apenas em SP."
Acredito que é nesse trecho que a expressão "vítima do próprio sucesso" se enquadre melhor.




Dois ASNs conterrâneos, vizinhos por menos de 1000m, andam mais de 2-3 mil Km cada um para trocar tráfego lá em SPO.
E fazem isso mesmo tendo um PTT a menos de 30-40 Km de casa.

E porque isso acontece?
Porque esses ASNs não estão em busca de troca de tráfego, e sim do que eles chama de trânsito barato que o PTT-SPO oferece.

E porque eles pensam dessa maneira?
Porque a postura do PTT-metro, visando garantir o sucesso do projeto especificamente em São Paulo, tem sido justamente essa! Com praticamente todos os provedores de conteúdo dentro do PTT-SP, um provedor típico pode ter mais de 2/3 de seu tráfego vindo pelo ATM+bilateral.




E isso não é ruim por ser assim! É ruim por ser assim só em SPO.
Oque falta agora é espalhar essa metodologia para os demais PTTs.
E COMO FAZER ISSO?


É certo que não é função do PTT.br pagar por interconexões entre os provedores de conteúdo e os PTT-locais.
Mas isso não significa que o PTT.br não possa fomentar que esse custo seja viabilizado pelos próprios participantes.

Talvez um trabalho menos no escopo técnico e mais no escopo estratégico.
Algo com uma cara muito parecida com as campanhas de aderência ao IPv6.
   Quase como um tutor/conciliador entre os ASNs regionais, mostrando que o trabalho em conjunto deles pode:
   - reduzir custos de transporte
   - otimizar comunicação inter ASNs
   - viabilizar a instalação de caches-oficiais locais


Sei que isso pode parecer utópico, mas pelo que li a respeito, iniciativa parecidas acontecem lá pras bandas do Euro-IX.

Em 15 de maio de 2015 13:13, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:

> >
> > O que me chamou mais a atenção, recentemente, foi a explicação 
> > segundo a qual os problemas intermitentes com o Google Cache são 
> > decorrência do estouro de capacidade de alguns PIX do PTT de SP. (Se 
> > eu entendi errado
> me
> > desculpem...)
> >
> >
> Essa foi a teoria que alguém levantou, mas que não parece se sustentar 
> na prática. É muito mais comum o Google atingir limite de capacidade 
> de seus servidores de SP do que do PIX aonde ele está ligado ou dos 
> PIX aonde os "eyeballs" estão conectados recebendo o tráfego do 
> Google. O Google tem um mix de serviços (vídeo, busca, e-mail, mobile 
> app store, docs) que requer um bom número de RUs (rack-units) /Gbps...
> mesmo o vídeo que é o de maior relação ainda sim não é tanto asim.
>
> Diferente por exemplo de caras como Netflix, UPX, Globo.com etc. que 
> com um ou dois racks geram 100 Gbps fácil. Esses tem um poder muito 
> alto de saturar o PIX alheio... e o Netflix em Porto Alegre teve um 
> efeito desses, por exemplo.
>
>
>
> O outro ponto só pode ser discutido depois de superado o ponto 
> inicial, mas
> > vale a pena ser apresentado. O modelo de PTT no Brasil é 
> > elogiadissimo mundo afora como uma solução inovadora, que aliou um 
> > pragmatismo técnico
> e
> > comercial, com o modelo de abertura de pontos de interconexão (PIX) 
> > de forma bastante democrática. Isso levou ao crescimento do PTT,
> especialmente
> > de SP, de forma exponencial.
> >
>
> Esse modelo, incluindo o do ccTLD nacional alavancar os IXs, foi aliás 
> recentemente replicado no Canadá.
>
> Eu pincei só algumas partes e não comentei o principal da sua 
> mensagem, o que deixo para outros fazerem, mas gostaria de comentar o 
> que eu acho que hoje é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
> a busca desenfreada por se conectar apenas em SP. Enquanto na Europa 
> muitos estão ao mesmo tempo no AMS-IX, no LINX e no DE-CIX, aqui as 
> diferenças de participação entre (por exemplo) SP, Rio e Belo 
> Horizonte são muito grandes...isso gera uma dependência de ponto único 
> que não precisaria existir, pois muitas redes de acesso vem buscar 
> conteúdos, tipicamente muito mais ágeis do que uma rede de acesso. Cai 
> o POP de uma operadora no PIX dela de SP e a Caiu é inundada de 
> mensagens "Caiu o PTT", mostrando como essa dependência se manifesta.
>
>
> Rubens
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Douglas Fernando Fischer
Engº de Controle e Automação
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