[GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Éliton Claus eclaus at piracicaba.sp.gov.br
Fri May 15 13:48:49 -03 2015


Rubens,

O fato é que o PTT SP chegou ao dilema do ovo e da galinha: todo mundo 
quer se conectar porque todo mundo está conectado.

Tirando o 'generalismo' de lado, os provedores de outras localidades 
(Rio, BH, Interior de SP, etc.) só buscam conexão ao PTT SP porque há 
forte presença dos provedores de conteúdo. E, ao mesmo tempo, os 
provedores de conteúdo vêm e se mantém ali porque há demanda de tráfego.

Penso que se Google, Netflix, Globo, dentre tantos outros, tivessem 
presença, por exemplo, no PTT de São Carlos [interior de SP], os 
provedores daquelas localidades manifestassem interesse em participar. 
Ao mesmo tempo, se todos os provedores locais buscassem, por exemplo, 
conexão ao PTT regional e ao PTT SP chegaria um momento em que os 
provedores de conteúdo teriam interesse em se conectar também ao PTT 
regional.

A questão levantada pelo Carlos é extremamente válida e precisa ser 
trabalhada com certo cuidado pois a primeira ideia é a velha "vamos 
interligar todos os PIXes do Brasil" - o que sabemos e já foi frisado 
por várias vezes pela equipe do PTT que não é o objetivo do projeto.

Att.

Éliton Claus.


> Message: 5
> Date: Fri, 15 May 2015 13:13:03 -0300
> From: Rubens Kuhl<rubensk at gmail.com>
> To: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
> 	<gter at eng.registro.br>
> Subject: Re: [GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade
> Message-ID:
> 	<CAGFn2k0ej6zPdDc8scur4_cye+H_epJkQpeyFEu=3C0Rt=5AXg at mail.gmail.com>
> Content-Type: text/plain; charset=UTF-8
>
>> O que me chamou mais a aten??o, recentemente, foi a explica??o segundo a
>> qual os problemas intermitentes com o Google Cache s?o decorr?ncia do
>> estouro de capacidade de alguns PIX do PTT de SP. (Se eu entendi errado me
>> desculpem...)
>>
>>
> Essa foi a teoria que algu?m levantou, mas que n?o parece se sustentar na
> pr?tica. ? muito mais comum o Google atingir limite de capacidade de seus
> servidores de SP do que do PIX aonde ele est? ligado ou dos PIX aonde os
> "eyeballs" est?o conectados recebendo o tr?fego do Google. O Google tem um
> mix de servi?os (v?deo, busca, e-mail, mobile app store, docs) que requer
> um bom n?mero de RUs (rack-units) /Gbps... mesmo o v?deo que ? o de maior
> rela??o ainda sim n?o ? tanto asim.
>
> Diferente por exemplo de caras como Netflix, UPX, Globo.com etc. que com um
> ou dois racks geram 100 Gbps f?cil. Esses tem um poder muito alto de
> saturar o PIX alheio... e o Netflix em Porto Alegre teve um efeito desses,
> por exemplo.
>
>
>
> O outro ponto s? pode ser discutido depois de superado o ponto inicial, mas
>> vale a pena ser apresentado. O modelo de PTT no Brasil ? elogiadissimo
>> mundo afora como uma solu??o inovadora, que aliou um pragmatismo t?cnico e
>> comercial, com o modelo de abertura de pontos de interconex?o (PIX) de
>> forma bastante democr?tica. Isso levou ao crescimento do PTT, especialmente
>> de SP, de forma exponencial.
>>
> Esse modelo, incluindo o do ccTLD nacional alavancar os IXs, foi ali?s
> recentemente replicado no Canad?.
>
> Eu pincei s? algumas partes e n?o comentei o principal da sua mensagem, o
> que deixo para outros fazerem, mas gostaria de comentar o que eu acho que
> hoje ? o maior problema do PTT.br em escala nacional: a busca desenfreada
> por se conectar apenas em SP. Enquanto na Europa muitos est?o ao mesmo
> tempo no AMS-IX, no LINX e no DE-CIX, aqui as diferen?as de participa??o
> entre (por exemplo) SP, Rio e Belo Horizonte s?o muito grandes...isso gera
> uma depend?ncia de ponto ?nico que n?o precisaria existir, pois muitas
> redes de acesso vem buscar conte?dos, tipicamente muito mais ?geis do que
> uma rede de acesso. Cai o POP de uma operadora no PIX dela de SP e a Caiu ?
> inundada de mensagens "Caiu o PTT", mostrando como essa depend?ncia se
> manifesta.
>
>
> Rubens




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