[GTER] New IETF draft: IPv4 with 64 bit Address Space
Antonio M. Moreiras
moreiras at nic.br
Thu Dec 10 11:20:07 -02 2015
Eu ouvi de algumas pessoas que na época do projeto do IPv6 havia uma
espécie de clima de quase euforia entre o pessoal envolvido, na linha do
"nós somos bons mesmo, temos tempo, podemos fazer algo independente do
que já existe e bem melhor"... Não sei o quanto disso é verdade, mas se
for, vai ao encontro do comentário do Douglas. Suponho que o ego de
alguns provavelmente influenciou, ao menos em parte, más decisões.
Acho que é meio tarde pra seguir outro caminho agora, em relação ao
IPv6. Mas a situação ilustra algo interessante. A evolução dos
protocolos e a criação de novos no IETF continua, e nós engenheiros
continuamos tendo egos um tanto grandes. A participação e visão muito
mais 'pés no chão' de quem opera as redes e conhece os problemas do dia
a dia, nos grupos de trabalho do IETF, é importante pra que melhores
decisões sejam tomadas.
A primeira reunião do IETF na América Latina, no começo do próximo ano,
em Buenos Aires, pode ser um facilitador pra mais gente que opera as
redes dos provedores, universidades e empresas aqui do Brasil se envolver.
[]s
Moreiras.
Em 09/12/15 18:26, Douglas Fischer escreveu:
> Porquê?
>
> Pura massagem no ego de projetista rato de laboratório...
>
> E não fui eu quem disse isso!
> Ví numa apresentação em que o autor defendia a metodologia de transição em
> que os 32 bits do IPv4 ficassem dentro dos 128 bits do IPv6, sendo
> permitido o roteamento inter-protocolo.
>
> Isso eliminaria a necessidade do dual-stack e permitiria turnkey com
> retrocompatibilidade.
>
> Agora sim minhas palavras:
> - O mesmo tipo de frescura que permitiu aquela inversão idiota de bits em
> relação ao MAC-Address no começo dos bits de host do IPv6.
>
> /*Android told-me that this text should be at bottom.*/
> Em 09/12/2015 17:45, "Bruno Cabral" <bruno at openline.com.br> escreveu:
>
>> Eu sempre me perguntei por que nao pensaram em algo assim, mantendo a
>> compatibilidade, como fizeram por ex com ASN de 32 bits face ao de 16
>>
>> Passar de NCP para TCP/IP foi fácil porque eram comparativamente muito
>> menos hosts que os IPv4 atualmente ativos. A adoção de CGNAT já ameaçava
>> dar mais fôlego pro IPv4, mas essa proposta, se adotada, pode simplesmente
>> matar a vontade de quem está procrastinando a adoção do IPv6 vir a fazê-lo!
>>
>> Eu gostei especialmente da retrocompatibilidade e o uso inteligente do
>> registro AAAA para não precisar mecher no codigo do DNS
>>
>> Agora se vai vingar, ai não me arrisco a prever
>>
>> !3runo Cabral
>> --
>> Cursos e Consultoria BGP e OSPF
>>
>>> From: humbertogaliza at gmail.com
>>> Date: Wed, 9 Dec 2015 10:48:41 -0300
>>> To: gter at eng.registro.br
>>> Subject: [GTER] New IETF draft: IPv4 with 64 bit Address Space
>>>
>>> Abstract
>>>
>>> This document describes a solution to the Internet address depletion
>>> problem through use of a clever IPv4 options mechanism as a solution.
>>> This IPv4 protocol extension is called enhanced IP (EnIP). Because
>>> it is IPv4, it maximizes backward compatibility while increasing
>>> address space by a factor of 17.9 million. Unlike other similar
>>> proposals, care was taken to avoid costly changes and requirements to
>>> the core network and border routers, with the exception that options
>>> be passed in that equipment as described below. Because it is
>>> backward compatible, current IPv4 software, network equipment,
>>> firewalls, intrusion detection/protection, and layer 5 firewalls can
>>> be maintained until IPv6 system information security reaches
>>> acceptable maturity and availability.
>>>
>>> Link direto para o draft:
>>> https://datatracker.ietf.org/doc/draft-chimiak-enhanced-ipv4/
>>>
>>> Comentários são apreciados.
>>>
>>> Abs,
>>>
>>> Humberto Galiza
>>> --
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