[GTER] Trânsito na modalidade 95% Percentil.
Antonio Carlos Pina
antoniocarlospina at gmail.com
Mon Aug 3 15:02:10 -03 2015
Concordo, mas acrescento outro ponto: a banda reprimida que o provedor não sabe que possui. Quando se tiram os limites, a banda sobe e ai escutamos que "temos que provar de onde vem esse consumo"
Abs
> Em 03/08/2015, às 14:42, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
>
> 2015-08-03 13:13 GMT-03:00 Antonio Carlos Pina <antoniocarlospina at gmail.com>
> :
>
>> Há um tempo atrás vendi banda em um datacenter e posso dar um testemunho
>> diferente.
>>
>> Vendíamos 95 perc e 9 em 10 clientes consumidores da tecnologia não
>> queriam pagar o excedente quando a conta chegava. Os argumentos iam desde
>> "prove que eu consumi isso (o consumo era aberto no portal)", até "sua
>> medição não bate com a minha" (o que nao quer dizer nada, a minha medição
>> era a válida contratualmente)
>
> Como cliente de 95-percentil de uma operadora hoje de 2 letras, eu tinha
> que questionar a medição todo mês, porque todo mês vinha errado... e o que
> eu mais usava para questionar era o próprio gráfico de consumo que eles
> forneciam. Esse tipo de problema tem dos dois lados...
>
>
>
>>
>> Tudo porque o cliente quer o 95 perc atrás de algum preço mais baixo e
>> quando a coisa estoura ele se descobre pagando mais que meses de banda flat.
>
> Não necessariamente o mega do excedente custa mais do que o do básico. Um
> dos motivos que é o básico tem que pagar a infra-estrutura sozinho, o que
> inclui tanto o last-mile quanto porta de roteador; o outro é que o
> excedente é um mega não garantido, então ele usou capacidade excedente
> disponível que de outra forma ficaria ociosa, e nenhum investimento foi
> feito para garantir que aquela banda fosse trafegada.
>
> Na minha experiência, eu tive os 3 casos: igual, maior e menor.
>
>
> Todo mês recebíamos tanta reclamação que o gerente de contas resolvia não
>> vender mais. Apesar de existir o produto, ele fugia desse tipo de contrato
>> pois a primeira dor de cabeça era dele.
>>
>> Então acho que também existe a maturidade do cliente.
>
> Especialmente em conter a utilização de excedente ou a 5% das horas no mês,
> ou a um número já conhecido e que se tornou parte do budget. Uma
> indisponibilidade em um fornecedor precisa ser encarada como uma alta
> possibilidade da conta 95-percentil do outro fornecedor subir na
> estratosfera, então passadas algumas horas é preciso tomar uma decisão de
> ou aceitar esse custo naquele mês ou torneirar os clientes.
>
>
> Rubens
> --
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