[GTER] RES: RES: Como bloquear que provedores ilegais utilizem seu link para revenda.
Fernando Frediani
fhfrediani at gmail.com
Sun Apr 5 13:19:46 -03 2015
Concordo contigo Kurt. Sim são produtos bem diferentes. Mas por que dois
provedores contratam juntos um link de 200Mb ao invés de cada um
contratar um de 100 Mb ?
Meu ponto foi sobre as dificuldades do setor aliada aos tanto problemas
e jeitinhos que temos aqui no Brasil e que acabam gerando estas
situações que estamos discutindo nesta thread.
É mais ou menos como no setor de planos de saúde (lá vem analogia de
novo). Os médicos nao sao bem remunerados pelas operadoras de planos de
saúde e limitam o tempo de cada consulta para poderem ter volume a ponto
de acabar prejudicando o paciente na analise do seu caso ou causando
alta latência (espera longa para ser atendido no consultório).
A questão da franquia de dados vai de cada ISP, e como ele controla e
aplica isso. É sabida a percepção que os clientes tem disso, mesmo que
não usem 10% da franquia isso pesa na hora da contratação do serviço na
esperança do "vai que eu precise". Por isso alguns maiores tem optado
por não coloca mais franquia.
Abraços
Fernando
On 05/04/2015 12:44, Kurt Kraut wrote:
> Aloha Fernando,
>
>
> Lamento discordar mas você está comparando coisas diferentes. Um link
> dedicado de uma operador é um produto bastante diferenciado, refinado e
> espera-se dele uso de 100% da capacidade (velocidade contratada) em quase
> 100% do tempo. Não é à toa que o custo de cada 1mbit/s é elevado.
>
> Um ISP que oferece um link compartilhado a situação é diametralmente
> oposta: não é esperado que o cliente use 100% da capacidade do link e muito
> longe de 100% do tempo. Recomendo a todos a rodarem gráficos na porta WAN
> da casa de vocês. Verão que, obviamente, quando a casa está vazia, vem só
> ruído. De noite e em fim de semana que o gráfico se mexe. Isso daria o que,
> um uso em 20% do tempo?
>
> Agora quando um cliente pega seu pega seu link compartilhado e o consome
> como dedicado, está consumindo um recurso para além do uso normal, uso esse
> projetado na formulação de preço e de custo. Se o número de pessoas
> vendendo link compartilhado aumentar, o faturamento dos ISPs irá reduzir e
> as tarifs subirão para todos. Uma dinâmica perversa e nada saudável.
>
> Quanto a pergunta do OP, sugiro por limite de tráfego nos planos. Limites
> altos de forma a passarem desapercebidos para clientes normais mas serem um
> gargalo para quem quer fazer do teu link compartilhado um fornecedor de
> trânsito.
>
>
> Abraços,
>
>
> Kurt Kraut
>
>
>
> Em 5 de abril de 2015 01:19, Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>
> escreveu:
>
>> Essa discussão me lembrou de algo que defendo bastante para provedores de
>> pequeno e médio porte, principalmente para cidades do interior. Muitos aqui
>> talvez já praticam com sucesso o que ajuda a diminuir bastante os custos
>> para a empresa.
>>
>> Falo dos casos aonde um grupo de pequenos provedores se juntam para
>> comprar um link de uma grande telecom, aquela que te forca um contrato de
>> 36 meses, aquela que ainda insiste em te cobrar R$200+ no megabit, etc.
>> Juntos e comprando um único link esses provedores conseguem pagar razoáveis
>> R$ 50 no megabit, oferecerem planos acessíveis a seus clientes e o mais
>> importante, observaram lucro no final do mês. O mesmo é valido para compra
>> de transporte para conseguir para chegar ao PTT.
>>
>> Contei isso para podermos pensar um pouco nos "porquês" disso e que tantos
>> outros desses "jeitinhos Brasileiros" acontecem no sistema . Um Agencia
>> Reguladora totalmente falha e omissa ? Um sistema judicial pouco confiável
>> e cheio de dualidades de "dois pesos, duas medidas" ? Pratica de valores
>> fora de qualquer padrão ou justificativa por grandes operadoras, muitas
>> vezes quase que um cartel em certas áreas do país ? Custo Brasil ? Lei de
>> Gerson ? Vai saber !
>>
>> O importante é que seja como vidraça seja como tijolo é importante que
>> cada um possa contribuir, independente do seu tamanho fazendo a sua parte
>> para mudar e melhorar muito o setor, seja negociando um contrato mais justo
>> com seu fornecedor, participando das dos fóruns e discussões políticas para
>> que haja uma regulação correta e desburocratizada no setor e para que as
>> relações seja Telecom-Provedor ou Provedor-Cliente final sejam sempre de
>> preferência do tipo Ganha/Ganha.
>>
>> Abraços
>> Fernando
>>
>> On 04/04/2015 11:37, casfre at gmail.com wrote:
>>
>>> 2015-04-04 10:49 GMT-03:00 <diegocanton at ensite.com.br>:
>>>
>>> O desafio, montar um modelo que consiga prever o uso de um cliente comum,
>>>> hard, empresa e com isso gerar os planos.
>>>>
>>>> IMHO, por empresa entenda-se: provedores de internet, fornecedores de
>>> conteúdo, universidades, clubes etc. Imagine o cenário onde tudo será
>>> "medido" pela mesma analogia. Acrescente-se ao cenário o fato de que
>>> estamos falando de uma restrição adicional, em algo que já é restrito,
>>> limitado e caro, pois já existe uma medida que limita a torneira, em
>>> bits/s.
>>>
>>> E vamos que vamos.
>>>
>>> Obrigado.
>>>
>>> Cássio
>>> --
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