[GTER] IPoE: IP Over Ethernet - Alguém usa?

Shine eshine at gmail.com
Thu Apr 2 20:25:33 -03 2015


Já tem um tempo que não estou próximo da tecnologia de acesso, mas a rede
tem como objetivo servir ao negócio.
Os requerimentos que me lembro de memória:
- informação de tempo de acesso
- informação de volume de dados
- informação do id do usuário
- validação do usuário
- controle de throughput máximo (entrante e sainte) de cada usuário
- correlação de acesso (IP/período/usuário)
- controle online do volume de tráfego
Alguns desses requerimentos são controláveis pelos serviços regulares de
AAA, outros não são tão triviais.

O que eu gosto do PPP é o conceito de sessão do usuário. O usuário tem uma
sessão diretamente ligada a ele e conseguimos um controle muito granular
associando essa sessão a policy enforcements variados.
Mas tem também algumas características limitantes:
- sessão só se fecha em um RAS/BRAS, seja ele local ou remoto através de
tunelamento. E lá é aplicado ao menos o AAA do usuário final.
- normalmente se termina a sessão e a partir daí se aplica a política.
- um BRAS é limitado em quantidade de sessões suportadas, então
dificilmente se tem um único BRAS em uma estrutura.

No DHCP/Portal, os problemas de limites de gateway controllers (ISG e
afins) são os mesmos que os BRAS, mas em se falando puramente de rede, é
mais fácil aplicar um equipamento com DHCP relay do que o BRAS.
A desvantagem dele é como montar o portal e operacionalizar. O BRAS, apesar
de mais complexo para instalar, tem funções de operação relativamente
simples para operar em CLI/GUI.

Mas se pensarmos na evolução do acesso, o modelo de negócios mudou. Hoje
dificilmente se tarifa em função do tempo de conexão, embora ainda existam
modelos de restrição do volume de dados (franquia). dessa forma, o controle
do usuário pode em tese ser um pouco menos granular e isso facilita a
escala do acesso. DHCP, por ser mais simples e facilmente programável em
hardware tem sido uma alternativa interessante por ter um custo de infra
atraente em razão da escala.

Considerações também na escolha do modelo de controle. Mais próximos ao
usuário (modem, CPE) ou mais centralizados (BRAS e Gateways). Mais próximo
ao usuário permite escala granular, mais centralizado gestão simplificada.

Em 2 de abril de 2015 15:22, casfre at gmail.com <casfre at gmail.com> escreveu:

> 2015-04-02 15:11 GMT-03:00 Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>:
>
> > >
> > > Vixi. Com tanto aparato no meio do caminho para fazer autenticação e
> mais
> > > não sei quantas policies, haverá mesmo vantagem, no final das contas,
> em
> > > não usar o PPPoE? :-) A figura dos "BRAS" que existem hoje não seriam
> > > "personificadas" novamente nesse tais ISG e afins? Tecnicamente ainda
>> > um
> > > abismo imenso entre o que eu entendi de tudo aquilo e o que realmente
> é,
> > > mas a primeira impressão que tive foi de que continua complicado. :-)
> > >
> >
> > O papel do BRAS é imortal, pois ele está ligado a ter uma rede com
> > propósito de negócio; quer se use DHCP, PPPoE, IPoE ou XXXoYYY, a idéia
> é a
> > mesma. Mesmo com protocolos mais enxutos, as funcionalidades serão
> > similares.
> >
>
> Mas ainda assim justifica-se o "abandono" do PPPoE e o uso do IPoE (ou
> similar) ? Aqueles "ISGs" vão acabar sendo mais simples que os
> concentradores PPPoE, no final das contas? Se bem entendi, o BRAS continua
> lá, firme e forte. Eu entendo que o desafio está exatamente no quesito "uma
> rede com propósito de negócio".
>
> Obrigado.
>
> Cássio
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>



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