[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

Rafael Possamai rafael at gav.ufsc.br
Sun Sep 14 12:40:19 -03 2014


Fernando,

Acho interessante sua ideia, mas por que vender 10mbps burstable se voce,
como uma operadora no Brasil, pode enfiar 100mbps goela abaixo no seu
cliente? A estrutura atrasada do pais nao garante competicao honesta e a
comparacao com Europa e EUA nao eh muito justa (modelos sensatos que
funcionam no exterior geralmente nao dao certo aqui). Nos EUA voce entra
num DC carrier-neutral e o pessoal se joga em cima pra vender banda, pois
todo mundo tem equipamento decente, fibra boa, caminhos diversos, e varios
revendendo com modelos de negocio bem interessantes. Da pra conseguir
100mbps unmetered da Cogent por U$500 por mes, e usar um link decente como
primario via TW Telecom por exemplo por $1500/mes.

Soh meus 2cents aqui.


Att.,
Rafael







2014-09-13 19:05 GMT-05:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:

> Prezados colegas,
>
> Estive conversando recentemente com alguns amigos proprietarios e gerentes
> de provedores de internet no interior do estado e citei sobre nossa
> discussão aqui sobre a venda de transito em modo burstable  e com medição
> 95th percentile. Todos disseram desconhecer, acharam muito interessante e
> manifestaram desejo de poder contratar transito desta maneira mais flexível.
>
> Tenho uma sugestão a fazer a todos que também tem o mesmo interesse:
> Contatem seus gerentes de conta e manifestem o interesse em eventualmente
> poder comprar transito desta maneira. Só leva alguns minutos.
> Eu sei como isso funciona pois sempre trabalhei com desenvolvimento de
> novos produtos e ofertas e vira e mexe o cara de vendas ou gerente de
> contas vinha na minha mesa e dizia: "Este mês tivemos X numero de clientes
> manifestando interesse em comprar determinado produto que não temos. Será
> que não está na hora de investigarmos a viabilidade de formatar e criar
> isso como um produto ?"
> Sendo isso um ponto mais cultural do que técnico, a partir dai é uma
> questão de tempo até alguma empresa começar a oferecer dessa forma que o
> restante segue.
>
> Um abraço a todos.
> Fernando Frediani
>
>
> On 09/09/2014 12:31, Carlos Ribeiro wrote:
>
>> Eduardo,
>>
>> Sua situação não é tão ruim assim. Primeiro porque seu link já tem a filha
>> necessária para garantir que você pode usar os 100% da banda mínima (em um
>> link normal, o limite prático seria de 80%, como já foi dito antes). E
>> segundo, porque você fica muito mais preparado para gerenciar o
>> crescimento
>> futuro do consumo. Não é o mundo ideal, mas é melhor do que muita gente
>> consegue.
>>
>> Carlos Ribeiro
>> Em 09/09/2014 07:38, "Eduardo Rigler" <erigler at gmail.com> escreveu:
>>
>>  Kurt,
>>>
>>> Pensei que só eu sonhava um mundo ideal com cobrança por 95 percentil,
>>> banda efetivamente utilizada ou algo do gênero.
>>>
>>> Depois de muita negociação consegui ser cobrado dessa forma, mas para
>>> isso
>>> acontecer tive que contratar o link full com uma velocidade mínima e a
>>> banda adicional vem à parte com base no cálculo no 95 percentil.
>>>
>>> O contra é que a velocidade mínima que tenho que pagar como "garantia"
>>> já é
>>> alta o suficiente à ponto de não passar o 95 percentil quase nunca,
>>> fazer o
>>> que :-)
>>>
>>>
>>> []'s
>>>
>>>
>>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>
>>> escreveu:
>>>
>>>  Aloha,
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de centavos
>>>> fazerem
>>>> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para gerente
>>>> de
>>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou dizer/fingem
>>>> não
>>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal e
>>>> somente
>>>> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que pagar
>>>> tarifa
>>>> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>>>>
>>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente 100% de
>>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
>>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link principal
>>>> e
>>>> com outra empresa o de redundância.
>>>>
>>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura, nunca
>>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por racionalização de
>>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link dedicado e fico
>>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>>>>
>>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT, UOL Diveo,
>>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>>>>
>>>> Abraços,
>>>>
>>>>
>>>> Kurt Kraut
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
>>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>>>>
>>>>  Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me vendeu um link
>>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem modesta (128k
>>>>>
>>>> com
>>>>
>>>>> burst até 1M).
>>>>>
>>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras nacionais..
>>>>>
>>>>>
>>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
>>>>>
>>>>>  Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz com que
>>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para mudarem
>>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se salvam
>>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
>>>>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais e
>>>>>>>
>>>>>> assinar
>>>
>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
>>>>>>>
>>>>>>>   Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região III(SP), o que
>>>>>>>
>>>>>> apesar
>>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
>>>>>>
>>>>> reclamação,
>>>>
>>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais fornecedores.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Rubens
>>>>>> --
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>>>>>>
>>>>>>
>>>>> --
>>>>> Sds.
>>>>>
>>>>> Alexandre Jeronimo Correa
>>>>> Sócio-Administrador
>>>>>
>>>>> Office: +55 34 3351 3077
>>>>>
>>>>> Onda Internet
>>>>> www.onda.net.br
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