[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

Fernando Frediani fhfrediani at gmail.com
Mon Sep 8 17:26:57 -03 2014


Interessante Kurt, comportamento esperado o que você relatou, infelizmente.

Entregar um link pra ficar completamente ocioso e na expectativa nenhuma 
operadora vai fazer com certeza.
Na minha experiência além dos links de transito principal com a Level 3 
(em 95th percentile), tínhamos uma porta Gigabit de backup com um outro 
provedor também no mesmo  modelo. Eles exigiam a contratação de um CDR 
mínimo dependendo da velocidade da porta, nesse caso 50 Mbps, então 
jogávamos ali algum tráfego para fazer uso desses 50 Mb que estávamos 
pagando de qualquer jeito.
Obviamente o custo adicional do Megabit era bem maior caso precisássemos 
usar aquele link pra jogar todo o tráfego em caso de falha do transito 
principal, mas mesmo que isso acontecesse, seria por um breve período e 
que não iria impactar as contas de maneira significativa no final do mês.

Uma sugestão no seu caso, que inclusive já foi apresentada em uma 
reunião do GTER, é caso você esteja conectado a algum PTT fazer um 
acordo bilateral com algum outro provedor na mesma situação (e com 
provedor de transito diverso do seu) para provimento mútuo de transito 
backup através do PTT.

Abraços.
Fernando

On 08/09/2014 15:22, Kurt Kraut wrote:
> Aloha,
>
>
>
> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de centavos fazerem
> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para gerente de
> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou dizer/fingem não
> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal e somente
> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que pagar tarifa
> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>
> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente 100% de
> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link principal e
> com outra empresa o de redundância.
>
> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura, nunca
> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por racionalização de
> custos, pego um link de internet compartilhada e um link dedicado e fico
> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>
> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT, UOL Diveo,
> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>
> Abraços,
>
>
> Kurt Kraut
>
>
>
> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>
>> Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me vendeu um link
>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem modesta (128k com
>> burst até 1M).
>>
>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras nacionais..
>>
>>
>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
>>
>>>> Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz com que
>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para mudarem
>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se salvam
>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais e assinar
>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
>>>>
>>>>   Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região III(SP), o que
>>> apesar
>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de reclamação,
>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais fornecedores.
>>>
>>>
>>> Rubens
>>> --
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>>>
>>
>> --
>> Sds.
>>
>> Alexandre Jeronimo Correa
>> Sócio-Administrador
>>
>> Office: +55 34 3351 3077
>>
>> Onda Internet
>> www.onda.net.br
>>
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