[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil
Antonio Carlos Pina
antoniocarlospina at gmail.com
Fri Sep 5 21:31:18 -03 2014
Sim, a venda por banda (porta) é mais comum no Brasil comparado ao modelo de bilhetagem de trafego (GB trafegados quase uma unanimidade nos EUA) e o modelo que você citou.
Cada um tem vantagens e desvantagens para clientes e provedores.
O mais comum (não é regra) é o provedor revender no mesmo padrão que compra.
Abs
> Em 05/09/2014, às 21:19, Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com> escreveu:
>
> Pessoal,
> Preciso de uma ajuda para entender algo que acredito ser simples, mas que ainda me confunde aqui no Brasil.
> Recentemente retornei ao Brasil vindo da Europa aonde trabalhei por vários anos. Lá vendíamos transito aos nossos clientes da seguinte forma:
>
> - Cada cliente tinha no mínimo 1 porta de 100Mbp/s ou 1 Gbp/s e podia utilizar utilizar o link em full speed se assim desejasse ou precisasse, mas o que ele paga no final do mês é o que chamamos de Commited Data Rate(CDR) (por exemplo 10Mbp/s) que é a média mensal de consumo medido usando a medida 95th percentile, desconsiderando os picos do mês. Se ele passar dos 10Mbp/s na média ele então paga um valor diferente pelo Mbp/s adicional sem o perigo de saturação do link. O famoso conhecido como 'burstable internet bandwidth'. Conforme o consumo médio aumenta a única coisa que ele tem que fazer é contratar uma CDR maior e negociar um valor menor desde que o tráfego esteja dentro da capacidade do link.
> Conversando com um gerente de contas de uma operadora aqui no Brasil e com alguns amigos que tem provedores eles me disseram que aqui normalmente funciona diferente. Aqui, em muitos casos, a operadora apesar de te dar uma porta de 1Gbp/s faz controle de banda na velocidade que você contratou (e.g: 700Mbp/s) e voce pode consumir quanto quiser dentro daquela velocidade. Achei estranho ser dessa forma e perguntado o porque de ser assim aqui no Brasil ele disse "que é ao costume e a cultura já é assim por muitos anos".
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> O interessante é que nós que comprávamos transito da Level 3 e tínhamos várias portas Gigabit em diversos datacenters de vários países, pagávamos um único valor do Mbp/s e que era calculado como a média do consumo de todas essas portas, mesmo que algumas tivessem baixo tráfego.
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> É realmente menos comum não se contratar burstable por aqui ou existem os dois modelos de venda de transito que são igualmente viáveis economicamente ?
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> Obrigado.
> Fernando
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