[GTER] RES: Gestão de tráfego FTTH

rmcarv rmcarv at gmail.com
Mon Jun 24 22:17:49 -03 2013


Olá Marcelus,

Quais os valores de franquia que você trabalha? Depois de atingido, para
quais os valores de banda que o cliente cai?

Abraço!

Rodrigo


Em 24 de junho de 2013 16:30, Marcelus Trojahn <mtrojahn at gmail.com>escreveu:

> Particularmente, já tentei o limite de conexões e não gosto por causa do
> NAT... Já tem alguns anos que aboli NAT aqui... Afeta muito a performance e
> faz com que eu tenha que ter uma infra muito mais "parruda" do que ela
> deveria ser... Pior ainda quando se começa a tratar este NAT (limite de
> conexões, direcionamentos de porta, etc)...
>
> Mas o principal motivo mesmo é a aleatoriedade do limite de conexões... Um
> usuário esta navegando normalmente e de repente uma conexão é bloqueada e
> gera um erro qualquer que afeta apenas "sensação" de qualidade da
> conexão... Um exemplo é quando se abre uma página web e o limite de
> conexões evita um JPG de ser baixado... O que o cliente sente é lentidão,
> porque o browser fica esperando antes de tentar novamente... Para o cliente
> a conexão está uma merda, mas funcionando, porque se ele tentar novamente,
> abre...
>
> Isto gera muito suporte e muitas gambiarras para abrir exceções para
> aqueles clientes malas que reclamam muito... Minha opinião é que franquia é
> muito mais fácil do cliente entender e se policiar para cumprir... Ninguém
> quer revender conexão se isto afetaria negativamente a sua própria
> conexão...
>
>
>
> 2013/6/24 Erik Fogtman <erikfogtman at gmail.com>
>
> > Na minha experiência o que tem dado mais resultados é limitar o números
> de
> > conexões simultâneas.
> >
> >
> > Tem um hotel aqui que resolveu pegar conexão residencial. Na residencial
> eu
> > coloco um limite de 300 conexões simultâneas. Daqui a pouco o camarada
> liga
> > pedindo suporte. E claro o limite de conexões estava estourando. Pois ele
> > tinha cerca de 30 hospedes conectados.
> >
> > Após explicar as limitações ele foi para uma conexão empresarial que eu
> > limito em 600.
> >
> > Tenho aqui uma conexão "semi-dedicada" com garantia de 50% onde limito em
> > 2000 conexões simultâneas.
> >
> > E claro o dedicado é sem limite de conexões.
> >
> > Só assim diminui um pouco os clandestinos, mas mesmo assim não tem muito
> > jeito.
> >
> > A solução que inclusive vários amigos provedores já estão fazendo é, Só
> > vender link dedicado para empresas e com ticket mínimo de mil reais.
> >
> > Abraços,
> >
> >
> >
> > --
> > Erik Fogtman
> > Águas Telecomunicações Ltda.
> >
> > Gerente de TI* *
> >
> > *Tel +55 67 3231-3743 | Cel +55 67 8100-4492 TIM / 67 8402-0410 (OI)*
> >
> > e-mail: erik at aguastelecom.com.br
> >
> > Para melhor atende-lo nosso horário de funcionamento na loja: Segunda a
> > Sexta 08:00 as 18:00h. Sábados 08:00 as 12:00.
> >
> >
> >
> >
> > Em 24 de junho de 2013 15:06, rmcarv <rmcarv at gmail.com> escreveu:
> >
> > > Pois é pessoal, a questão toda é a gestão da banda para formar o preço
> de
> > > venda. O Ponto não é vender 20Gb e entregar 10mb  mas controlar o
> > > compartilhamento num mercado residencial que tem sede de banda  e que
> > > jamais suportaria os preços de banda IP sem compartilhamento ou gestão
> de
> > > tráfego. O que todos buscam entregar uma EXPERIÊNCIA de navegação
> > excelente
> > > com as tecnologias de ponta disponíveis hoje.  Para isso, temos sim que
> > > pensar no compartilhamento de banda. Com o advento das redes ópticas, o
> > > limite na última milha se quebrou. Que maravilha!!! Mas agora o
> desafio é
> > > realmente conseguir gerenciar esse volume incrível de banda entregue
> para
> > > que* não sejamos os fornecedores dos nossos concorrentes.*
> > >
> > > Na INTERNET, o princípio comercial do atacado x varejo não funciona.
> Não
> > > adianta comprar 20 Gbps, aonde o preço por giga vai cair. Vamos pensar
> em
> > > R$ 25,00/mega. Mesmo assim, comprando-se banda no atacado, para
> entregar
> > > 100mb a um cliente o custo chega a R$ 2.500,00. E quem quer pagar isso
> > por
> > > um plano residencial?
> > >
> > > Concordo com os argumentos que uma rede bem interconectada faz a
> > diferença.
> > > Operar com CDN's, Caches robustos , PTT's e trocar tráfego é crucial.
> > Pelo
> > > que analisei, esse é um dos grandes pontos chaves da rede da GVT. Eles
> > > trocam muito tráfego. Por exemplo, nos PTT's eles anunciam sempre todas
> > > suas rotas nacionais, significando que capilarizam e muito sua rede.
> Quem
> > > está conectado no PTT/RJ pode acessar diretamente via rede da GVT um
> > > usuário deles no RS. Eles transportam essa banda no backbone da formosa
> > > Geodex e no final das contas vale muito a pena. Também fazer cache de
> > P2P a
> > > varrer. Enfim, sem dúvida isso faz a diferença. Mas e na ponta, como
> será
> > > que fazer para que o cliente de 50mega não seja o vilão de um armário
> que
> > > tem 1500 clientes pendurados com um Uplink Giga??
> > >
> > > Enfim, a gestão de tráfego é sem dúvida nenhuma *NECESSÁRIA* a todos os
> > > provedores. Alias, é nela que estão os pontos fundamentais para
> > > diferenciação dos produtos: Residencial e Corporativo. Isso eu acho
> que é
> > > ponto pacífico.
> > >
> > > O que gera sempre muito contra-ponto é como gerir essa banda. A idéia
> do
> > > Luiz Coelho de fazer uma "Franquia ilimitada" mas com velocidade
> gradual
> > me
> > > parece, sinceramente, a mais adequada. Todos os outros recursos
> técnicos
> > me
> > > parecem não escaláveis.
> > >
> > > Talvez se tivéssemos OLT's layer 3 mais "espertinas"  a ponto de
> > realizarem
> > > regras como gerir conexões simultâneas em hardware sem distruir a
> > > performance seria um bom ponto de partida.
> > >
> > >
> > > Grande abraço a todos!
> > >
> > > Rodrigo Carvalhaes
> > > TRIADE TELECOM
> > >
> > >
> > >
> > > Em 23 de junho de 2013 10:00, Lucas Willian Bocchi
> > > <lucas.bocchi at gmail.com>escreveu:
> > >
> > > > Conheço um provedor wireless no qual o técnico acessa os M2/M5,
> coloca
> > um
> > > > script que "baixa" do provedor uma lista dos macs autorizados a rodar
> > > > dentro do equipamento (nos scripts ip-up e down do PPPoE), carregando
> > > essas
> > > > regras dinâmicamente. Não vejo escala nisso, mas é um bom jeito de
> > tentar
> > > > inibir alguma coisa.
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