[GTER] RES: Gestão de tráfego FTTH
Erik Fogtman
erikfogtman at gmail.com
Mon Jun 24 14:53:32 -03 2013
Na minha experiência o que tem dado mais resultados é limitar o números de
conexões simultâneas.
Tem um hotel aqui que resolveu pegar conexão residencial. Na residencial eu
coloco um limite de 300 conexões simultâneas. Daqui a pouco o camarada liga
pedindo suporte. E claro o limite de conexões estava estourando. Pois ele
tinha cerca de 30 hospedes conectados.
Após explicar as limitações ele foi para uma conexão empresarial que eu
limito em 600.
Tenho aqui uma conexão "semi-dedicada" com garantia de 50% onde limito em
2000 conexões simultâneas.
E claro o dedicado é sem limite de conexões.
Só assim diminui um pouco os clandestinos, mas mesmo assim não tem muito
jeito.
A solução que inclusive vários amigos provedores já estão fazendo é, Só
vender link dedicado para empresas e com ticket mínimo de mil reais.
Abraços,
--
Erik Fogtman
Águas Telecomunicações Ltda.
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Em 24 de junho de 2013 15:06, rmcarv <rmcarv at gmail.com> escreveu:
> Pois é pessoal, a questão toda é a gestão da banda para formar o preço de
> venda. O Ponto não é vender 20Gb e entregar 10mb mas controlar o
> compartilhamento num mercado residencial que tem sede de banda e que
> jamais suportaria os preços de banda IP sem compartilhamento ou gestão de
> tráfego. O que todos buscam entregar uma EXPERIÊNCIA de navegação excelente
> com as tecnologias de ponta disponíveis hoje. Para isso, temos sim que
> pensar no compartilhamento de banda. Com o advento das redes ópticas, o
> limite na última milha se quebrou. Que maravilha!!! Mas agora o desafio é
> realmente conseguir gerenciar esse volume incrível de banda entregue para
> que* não sejamos os fornecedores dos nossos concorrentes.*
>
> Na INTERNET, o princípio comercial do atacado x varejo não funciona. Não
> adianta comprar 20 Gbps, aonde o preço por giga vai cair. Vamos pensar em
> R$ 25,00/mega. Mesmo assim, comprando-se banda no atacado, para entregar
> 100mb a um cliente o custo chega a R$ 2.500,00. E quem quer pagar isso por
> um plano residencial?
>
> Concordo com os argumentos que uma rede bem interconectada faz a diferença.
> Operar com CDN's, Caches robustos , PTT's e trocar tráfego é crucial. Pelo
> que analisei, esse é um dos grandes pontos chaves da rede da GVT. Eles
> trocam muito tráfego. Por exemplo, nos PTT's eles anunciam sempre todas
> suas rotas nacionais, significando que capilarizam e muito sua rede. Quem
> está conectado no PTT/RJ pode acessar diretamente via rede da GVT um
> usuário deles no RS. Eles transportam essa banda no backbone da formosa
> Geodex e no final das contas vale muito a pena. Também fazer cache de P2P a
> varrer. Enfim, sem dúvida isso faz a diferença. Mas e na ponta, como será
> que fazer para que o cliente de 50mega não seja o vilão de um armário que
> tem 1500 clientes pendurados com um Uplink Giga??
>
> Enfim, a gestão de tráfego é sem dúvida nenhuma *NECESSÁRIA* a todos os
> provedores. Alias, é nela que estão os pontos fundamentais para
> diferenciação dos produtos: Residencial e Corporativo. Isso eu acho que é
> ponto pacífico.
>
> O que gera sempre muito contra-ponto é como gerir essa banda. A idéia do
> Luiz Coelho de fazer uma "Franquia ilimitada" mas com velocidade gradual me
> parece, sinceramente, a mais adequada. Todos os outros recursos técnicos me
> parecem não escaláveis.
>
> Talvez se tivéssemos OLT's layer 3 mais "espertinas" a ponto de realizarem
> regras como gerir conexões simultâneas em hardware sem distruir a
> performance seria um bom ponto de partida.
>
>
> Grande abraço a todos!
>
> Rodrigo Carvalhaes
> TRIADE TELECOM
>
>
>
> Em 23 de junho de 2013 10:00, Lucas Willian Bocchi
> <lucas.bocchi at gmail.com>escreveu:
>
> > Conheço um provedor wireless no qual o técnico acessa os M2/M5, coloca um
> > script que "baixa" do provedor uma lista dos macs autorizados a rodar
> > dentro do equipamento (nos scripts ip-up e down do PPPoE), carregando
> essas
> > regras dinâmicamente. Não vejo escala nisso, mas é um bom jeito de tentar
> > inibir alguma coisa.
> > --
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