[GTER] RES: Gestão de tráfego FTTH

rmcarv rmcarv at gmail.com
Mon Jun 24 12:06:15 -03 2013


Pois é pessoal, a questão toda é a gestão da banda para formar o preço de
venda. O Ponto não é vender 20Gb e entregar 10mb  mas controlar o
compartilhamento num mercado residencial que tem sede de banda  e que
jamais suportaria os preços de banda IP sem compartilhamento ou gestão de
tráfego. O que todos buscam entregar uma EXPERIÊNCIA de navegação excelente
com as tecnologias de ponta disponíveis hoje.  Para isso, temos sim que
pensar no compartilhamento de banda. Com o advento das redes ópticas, o
limite na última milha se quebrou. Que maravilha!!! Mas agora o desafio é
realmente conseguir gerenciar esse volume incrível de banda entregue para
que* não sejamos os fornecedores dos nossos concorrentes.*

Na INTERNET, o princípio comercial do atacado x varejo não funciona. Não
adianta comprar 20 Gbps, aonde o preço por giga vai cair. Vamos pensar em
R$ 25,00/mega. Mesmo assim, comprando-se banda no atacado, para entregar
100mb a um cliente o custo chega a R$ 2.500,00. E quem quer pagar isso por
um plano residencial?

Concordo com os argumentos que uma rede bem interconectada faz a diferença.
Operar com CDN's, Caches robustos , PTT's e trocar tráfego é crucial. Pelo
que analisei, esse é um dos grandes pontos chaves da rede da GVT. Eles
trocam muito tráfego. Por exemplo, nos PTT's eles anunciam sempre todas
suas rotas nacionais, significando que capilarizam e muito sua rede. Quem
está conectado no PTT/RJ pode acessar diretamente via rede da GVT um
usuário deles no RS. Eles transportam essa banda no backbone da formosa
Geodex e no final das contas vale muito a pena. Também fazer cache de P2P a
varrer. Enfim, sem dúvida isso faz a diferença. Mas e na ponta, como será
que fazer para que o cliente de 50mega não seja o vilão de um armário que
tem 1500 clientes pendurados com um Uplink Giga??

Enfim, a gestão de tráfego é sem dúvida nenhuma *NECESSÁRIA* a todos os
provedores. Alias, é nela que estão os pontos fundamentais para
diferenciação dos produtos: Residencial e Corporativo. Isso eu acho que é
ponto pacífico.

O que gera sempre muito contra-ponto é como gerir essa banda. A idéia do
Luiz Coelho de fazer uma "Franquia ilimitada" mas com velocidade gradual me
parece, sinceramente, a mais adequada. Todos os outros recursos técnicos me
parecem não escaláveis.

Talvez se tivéssemos OLT's layer 3 mais "espertinas"  a ponto de realizarem
regras como gerir conexões simultâneas em hardware sem distruir a
performance seria um bom ponto de partida.


Grande abraço a todos!

Rodrigo Carvalhaes
TRIADE TELECOM



Em 23 de junho de 2013 10:00, Lucas Willian Bocchi
<lucas.bocchi at gmail.com>escreveu:

> Conheço um provedor wireless no qual o técnico acessa os M2/M5, coloca um
> script que "baixa" do provedor uma lista dos macs autorizados a rodar
> dentro do equipamento (nos scripts ip-up e down do PPPoE), carregando essas
> regras dinâmicamente. Não vejo escala nisso, mas é um bom jeito de tentar
> inibir alguma coisa.
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>



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