[GTER] Lentidao no Youtube e Netflix

Roberto Alcântara roberto at eletronica.org
Wed Jul 31 21:22:49 -03 2013


http://www.wired.com/threatlevel/2013/07/google-neutrality/

Ótimo link postado pelo Moreiras em outra lista... mas ja virou offtopic,
fico por aqui ;)
Em 31/07/2013 19:28, "Roberto Alcântara" <roberto at eletronica.org> escreveu:

> Rafael,  essas comparações entre países sao muito complicadas. A situação
> do Japão,  que é do tamanho de um estado do Brasil,  é completamente
> diferente em uma série de aspectos.  Com os americanos também.
>
> Querer uma conexão maravilhosa com um preço baixo e para todo mundo,
> óbvio que eu quero.  Mas a situação atual do país e da rede que existe,
> não vai permitir. Isso é um fato.
>
> Então se escolhermos uma lei para regular este ponto,  o preço vai subir
> para quem usa pouco. E no Brasil existe muita gente que precisa dos preços
> mais baixos para ter algum acesso à Internet. Limitar a cota de tráfego é
> uma forma. Das existentes e praticadas no mercado é a melhorzinha, pelo
> menos está clara no contrato e você possui opções sem o limite para
> contratar,  se assim desejar.
>
> A neutralidade,  por outro lado,  IMHO é essencial e factível. Prefiro
> focar neste ponto,  que me parece ser o típico caso que você descreve,
> aonde o tráfego está sofrendo dificuldades dependendo do seu destino,
> deliberadamente.
>
> Sds
>
>
> Em 31/07/2013 19:07, "Rafael Koike" <koike.rafael at gmail.com> escreveu:
>
>> Na verdade Roberto, se você observar países como EUA e Japão o preço é
>> justo e a banda também.
>> Infelizmente no Brasil temos o famoso "custo brasil" no qual as empresas
>> percebendo que seus consumidores brasileiros pagam qualquer coisa que lhes
>> entreguem vendem produtos inferiores a preços mais altos.
>> Ou seja, você se conformar em pagar um plano mais barato mesmo que
>> "limitado" não é algo que nós devemos buscar.
>> Muito pelo contrário, se existe algo lá fora melhor, devemos buscar o
>> mesmo
>> ou superá-los. (Claro que vai ser difícil superar os EUA)
>> Mas com certeza não devemos achar que aqui tudo é mais caro e por isso é
>> mais difícil de conseguir e por isso temos de nos conformar com isso.
>> Não é certo as alterações na lei do marco civil, assim como não acho certo
>> o que algumas operadoras tem feito com o YouTube e Netflix.
>> O problema é que no caso das operadoras a questão é mais complicada porque
>> cada uma paga seu custo para manter a infra-estrutura e transportar
>> trafego
>> de outros na sua rede gera custos que muitas vezes não são interessantes.
>> O link com o artigo explica muito bem isso pois há muitas vezes uma
>> tráfego
>> assíncrono entre quem envia dados e quem recebe, o que gera as discussões
>> de por que devo aumentar minha banda se é voce quem está demandando mais.
>> Só que o mais engraçado nisso tudo é que lá fora o custo de aumentar banda
>> representa 0.02% do que se fatura e mesmo assim gera uma briga dessas.
>> Anyway, não acho justo cobrar por "dados" trafegados.
>> Inclusive imagine você baixar uma ISO de links com 1GB e no final ela
>> estiver corrompida. ( O provedor vai creditar 1GB depois para você da sua
>> franquia?)
>> Percebe que não rola assim?
>>
>>
>>
>> Em 31 de julho de 2013 08:56, Roberto Alcântara
>> <roberto at eletronica.org>escreveu:
>>
>> > Senhores, respeito a posição de todos, mas não acredito que isso seja
>> > caracterizado como quebra da neutralidade.
>> >
>> > O recurso é escasso - não existe banda ilimitada nem faixa de frequência
>> > disponível infinita - e, na minha opinião, é aceitável haver a distinção
>> > quanto ao consumo. Eu utilizo no móvel um plano com essa característica
>> e
>> > me atende. Pago mais barato por isso.
>> >
>> > Eliminar essa possibilidade significa aumentar os preços globais. Eu,
>> que
>> > uso muito pouco tráfego no telefone, precisaria pagar um plano com o
>> dobro
>> > ou o triplo do valor pelo plano "sem franquia". Como consumidor seria
>> > prejudicado, pois não preciso de franquia ilimitada. Eu quero ter a
>> opção
>> > de pagar menos para usar o que me atende.
>> >
>> > A neutralidade seria quebrada se a diferenciação da banda fosse feita
>> > baseada no conteúdo ou origem/destino. Nesse caso sim, concordo que não
>> é
>> > aceitável.
>> >
>> > sds,
>> >  - Roberto
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >  - Roberto
>> >
>> >
>> > 2013/7/31 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>
>> >
>> > > Veja com seus próprios olhos:
>> > >
>> > >
>> >
>> http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/07/alteracao-no-marco-civil-autoriza-internet-lenta.shtml
>> > >
>> > >
>> > >
>> > > Em 30 de julho de 2013 23:07, casfre at gmail.com <casfre at gmail.com>
>> > > escreveu:
>> > >
>> > > > 2013/7/30 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
>> > > > > E para piorar os nossos queridos politicos aceitaram fazer uma
>> > > alteração
>> > > > no
>> > > > > marco civil da Internet onde os provedores não serão mais
>> > responsáveis
>> > > > pela
>> > > > > entrega de velocidades minimas. (Um total retrocesso brasileiro e
>> um
>> > > > enorme
>> > > > > prejuizo para os consumidores).
>> > > >
>> > > > Isso já passou e foi aprovado?
>> > > >
>> > > > Obrigado.
>> > > >
>> > > > Cássio
>> > > > --
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