[GTER] Lentidao no Youtube e Netflix

Rafael Koike koike.rafael at gmail.com
Thu Aug 1 14:53:44 -03 2013


http://www.fcc.gov/guides/open-internet



Em 1 de agosto de 2013 09:25, Flavio Amaral <famaral at netflix.com> escreveu:

> Um dos problemas do Brasil é a carga tributária em serviços de
> telecomunicações que é a terceira maior do mundo(
> http://www.teleco.com.br/tributos.asp). Outro problema é a mesma carga
> tributária em equipamentos de TI, onde pagamos no mínimo o dobro para ter o
> mesmo que outros países possuem. Com esses dois fatores em cena, vocês
> ainda acham que é possível ter preços justos e é barato investir nas redes
> dos provedores (que isso também reflete nos preços)?
>
> Nos EUA, há estados  que nem imposto em banda cobra. Os preços de
> equipamentos lá são justos. Em alguns países asiáticos, o imposto de
> importação é de 5 a 10%.
>
> O governo desonerou impostos na linha branca e nos automóveis, porque não
> faz o mesmo com equipamentos de telecomunicações? Os ganhos não seriam
> maiores com mais gente acessando a Internet e consumindo mais serviços
> (mais clientes de provedores, mais vendas on-line, comércio eletrônico
> etc.) Sem falar que daremos condições para que mais empresas on-line possam
> surgir. A Colômbia é um dos países da região que desonerou equipamentos de
> TI e está colhendo bons frutos.
>
> Não vejo a sociedade se mexer em relação a isso. Vou a enventos do setor e
> vejo muito pouca gente reclamar dessa situação brasileira. Parece que nos
> acostumamos a pagar caro por tudo e não queremos mudar isso. O Brasil
> deveria ter preços de equipamentos similares aos EUA e ponto final.
> Deveríamos lutar por isso. Com isso resolvido, o preço da banda já cairia
> um pouco (seria mais barato investir) e poderíamos ver como trabalhar as
> desonerações para reduzir ainda mais. Nos EUA é possível encontrar preço de
> banda em torno dos 2 dólares o Megabit. Já paramos para pensar o que
> conseguiríamos se tivessémos no Brasil essas mesmas condições (equipamentos
> + banda)?
>
> Se queremos tratar das consequências, devemos conhecer as causas.
> Questionar o porquê de tudo aqui ser mais caro e entender as razões é o
> primeiro passo.
>
> Flávio
>
> 2013/7/31 Roberto Alcântara <roberto at eletronica.org>
>
> > Rafael,  essas comparações entre países sao muito complicadas. A situação
> > do Japão,  que é do tamanho de um estado do Brasil,  é completamente
> > diferente em uma série de aspectos.  Com os americanos também.
> >
> > Querer uma conexão maravilhosa com um preço baixo e para todo mundo,
>  óbvio
> > que eu quero.  Mas a situação atual do país e da rede que existe,  não
> vai
> > permitir. Isso é um fato.
> >
> > Então se escolhermos uma lei para regular este ponto,  o preço vai subir
> > para quem usa pouco. E no Brasil existe muita gente que precisa dos
> preços
> > mais baixos para ter algum acesso à Internet. Limitar a cota de tráfego é
> > uma forma. Das existentes e praticadas no mercado é a melhorzinha, pelo
> > menos está clara no contrato e você possui opções sem o limite para
> > contratar,  se assim desejar.
> >
> > A neutralidade,  por outro lado,  IMHO é essencial e factível. Prefiro
> > focar neste ponto,  que me parece ser o típico caso que você descreve,
> > aonde o tráfego está sofrendo dificuldades dependendo do seu destino,
> > deliberadamente.
> >
> > Sds
> >
> >
> > Em 31/07/2013 19:07, "Rafael Koike" <koike.rafael at gmail.com> escreveu:
> >
> > > Na verdade Roberto, se você observar países como EUA e Japão o preço é
> > > justo e a banda também.
> > > Infelizmente no Brasil temos o famoso "custo brasil" no qual as
> empresas
> > > percebendo que seus consumidores brasileiros pagam qualquer coisa que
> > lhes
> > > entreguem vendem produtos inferiores a preços mais altos.
> > > Ou seja, você se conformar em pagar um plano mais barato mesmo que
> > > "limitado" não é algo que nós devemos buscar.
> > > Muito pelo contrário, se existe algo lá fora melhor, devemos buscar o
> > mesmo
> > > ou superá-los. (Claro que vai ser difícil superar os EUA)
> > > Mas com certeza não devemos achar que aqui tudo é mais caro e por isso
> é
> > > mais difícil de conseguir e por isso temos de nos conformar com isso.
> > > Não é certo as alterações na lei do marco civil, assim como não acho
> > certo
> > > o que algumas operadoras tem feito com o YouTube e Netflix.
> > > O problema é que no caso das operadoras a questão é mais complicada
> > porque
> > > cada uma paga seu custo para manter a infra-estrutura e transportar
> > trafego
> > > de outros na sua rede gera custos que muitas vezes não são
> interessantes.
> > > O link com o artigo explica muito bem isso pois há muitas vezes uma
> > tráfego
> > > assíncrono entre quem envia dados e quem recebe, o que gera as
> discussões
> > > de por que devo aumentar minha banda se é voce quem está demandando
> mais.
> > > Só que o mais engraçado nisso tudo é que lá fora o custo de aumentar
> > banda
> > > representa 0.02% do que se fatura e mesmo assim gera uma briga dessas.
> > > Anyway, não acho justo cobrar por "dados" trafegados.
> > > Inclusive imagine você baixar uma ISO de links com 1GB e no final ela
> > > estiver corrompida. ( O provedor vai creditar 1GB depois para você da
> sua
> > > franquia?)
> > > Percebe que não rola assim?
> > >
> > >
> > >
> > > Em 31 de julho de 2013 08:56, Roberto Alcântara
> > > <roberto at eletronica.org>escreveu:
> > >
> > > > Senhores, respeito a posição de todos, mas não acredito que isso seja
> > > > caracterizado como quebra da neutralidade.
> > > >
> > > > O recurso é escasso - não existe banda ilimitada nem faixa de
> > frequência
> > > > disponível infinita - e, na minha opinião, é aceitável haver a
> > distinção
> > > > quanto ao consumo. Eu utilizo no móvel um plano com essa
> > característica e
> > > > me atende. Pago mais barato por isso.
> > > >
> > > > Eliminar essa possibilidade significa aumentar os preços globais. Eu,
> > que
> > > > uso muito pouco tráfego no telefone, precisaria pagar um plano com o
> > > dobro
> > > > ou o triplo do valor pelo plano "sem franquia". Como consumidor seria
> > > > prejudicado, pois não preciso de franquia ilimitada. Eu quero ter a
> > opção
> > > > de pagar menos para usar o que me atende.
> > > >
> > > > A neutralidade seria quebrada se a diferenciação da banda fosse feita
> > > > baseada no conteúdo ou origem/destino. Nesse caso sim, concordo que
> > não é
> > > > aceitável.
> > > >
> > > > sds,
> > > >  - Roberto
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >  - Roberto
> > > >
> > > >
> > > > 2013/7/31 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>
> > > >
> > > > > Veja com seus próprios olhos:
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
> http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/07/alteracao-no-marco-civil-autoriza-internet-lenta.shtml
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Em 30 de julho de 2013 23:07, casfre at gmail.com <casfre at gmail.com>
> > > > > escreveu:
> > > > >
> > > > > > 2013/7/30 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
> > > > > > > E para piorar os nossos queridos politicos aceitaram fazer uma
> > > > > alteração
> > > > > > no
> > > > > > > marco civil da Internet onde os provedores não serão mais
> > > > responsáveis
> > > > > > pela
> > > > > > > entrega de velocidades minimas. (Um total retrocesso
> brasileiro e
> > > um
> > > > > > enorme
> > > > > > > prejuizo para os consumidores).
> > > > > >
> > > > > > Isso já passou e foi aprovado?
> > > > > >
> > > > > > Obrigado.
> > > > > >
> > > > > > Cássio
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