[GTER] Quando o ministro fala "hub" ele quer dizer PTT?

Ronaldo Luiz Conde Pereira ronaldo.conde.pereira at gmail.com
Thu Apr 25 17:17:48 -03 2013


http://pt.wikipedia.org/wiki/Concentrador

Em telecomunicações o termo hub significa "concentrador". Pelo texto do
Ministro, creio que a lógica adotada fora a de termos níveis [hierárquicos]
e conectados de PTTs, com o NIC.br ocupando a raiz. Todavia me parece
oportuno questionar a sua assessoria qual a intenção com essa fala, pois
ela está "meio fuzzy".

Ronaldo.

Em 24 de abril de 2013 19:23, Alexandre Aleixo | Opticalhost <
alexandre at opticalhost.com.br> escreveu:

> No link do MRguga (
>
> http://www.notebookonline.org/2013/04/19/gastos-com-conexoes-internacionais/
> )
> acho que tudo se explica com essa frase no final:
>
> "O Brasil já projeta a instalação de pontos internacionais via cabos
> submarinos para o Estados Unidos, África e Europa. "
>
> Então acho que, em tese, teríamos cabos do governo brasileiro fazendo a
> nossa conexão, e não cabos de terceiros, o que poderia baratear os custos
> de fato, certo?
>
> No mais, concordo plenamente com o Klaus...
>
> Se facilitarmos a instalação de datacenters aqui, não teremos que buscar o
> conteúdo lá fora...
>
> Alexandre Aleixo
> Optical Soluções em Informática LTDA
> +(55) 33 3084-3719
> +(55) 33 9100-0068 (Tim)
> +(55) 33 8807-1178 (Vivo)
> www.opticalhost.com.br
>
>
>
> Em 23 de abril de 2013 19:28, Klaus Schneider <klausps at gmail.com>
> escreveu:
>
> > Quanto o governo custear, sou totalmente contra. Totalmente mesmo.
> >
> > Se o governo quer realmente ajudar neste sentido, ele deve partir da
> > premissa que as hospedagens são caras demais no Brazzzil il il il il por
> > conta da alta carga tributária - e não só a carga tributária - existe um
> > custo para pagar os impostos, como muitas horas de trabalho de análise de
> > papeladas infinitas.
> >
> > O governo quer ajudar? Para de intervir, reduz impostos e os datacenters
> > irão começar a vir/crescer no Brasil e os custos irão cair ficando o
> > conteúdo no Brasil, sem termos de buscar conteúdo lá fora. O governo
> criar
> > um "HUB?!" é fazer com que todos paguem por um serviço onde somente os
> > amiguinhos do governo vão conseguir conectar, leia-se: Oi, Embratel,
> Claro,
> > Vivo(telefonica) e GVT e algumas outras, o resto vai ter que continuar
> > comprando destes que eu citei. E o que isto iria mudar? Nada, iria só
> > facilitar a vida destas grandes corporações, e a população irá pagar -
> como
> > de costume - bem caro por um serviço ruim.
> >
> > Outra coisa que atrapalha e muito é essa nova maldita lei de crimes
> > cibernéticos. Essa é um dos motivos destas empresas manter seus
> servidores
> > nos EUA, lá existe privacidade, e o governo respeita isso. A lei aqui
> > facilita o governo de ter acesso ao conteúdo que ele quer e quando
> quiser,
> > podendo censurar o seu conteúdo, coisa muito comum no nosso país
> > "democrático". Notem que o Brazzzil il il é campeão em pedidos de censura
> > ao Google.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > 2013/4/23 Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> >
> > > Realmente nunca parei para perguntar sobre o trafego das grandes por
> lá,
> > só
> > > > tinha a ideia de que eles estando lá, estão entregando trafego. Mas
> > > > pensando bem, pode ter o mesmo sentido de várias grandes empresas que
> > > > estão, por exemplo, no PTT-SP e não entregam tráfego lá (só estão
> > > presente
> > > > para constar).
> > > >
> > >
> > > No caso do PTT-Metro até dá para ter uma idéia pelos que não estão no
> > > ATM... mas mesmo no ATM, uma rede pode decidir usar ou não as rotas ali
> > > publicadas.
> > >
> > >
> > > > E quanto a todos esses alto custos que mencionou para um aumento de
> > CDNs,
> > > > foi justamente o que quis dizer sobre uma ajuda do governo. Claro,
> > > utopia,
> > > > mas é uma hipótese para melhorar trafego internacional. Fora que
> > > aumentando
> > > > CDN aqui, diminui o trafego comum internacional e eles podem ser
> > > abastecido
> > > > mais facilmente (isso em trafego, não em $).
> > > >
> > >
> > > Não é tão utópico: o governo já tem comentado de uma possível zona
> franca
> > > digital, prevista para ficar em Fortaleza, onde a importação de
> > > equipamentos seria barata mas o equipamento teria que ficar dentro de
> um
> > > datacenter na zona franca. Aí a questão seria se as CDNs conseguiriam
> ou
> > > não trânsito internacional barato lá... talvez consigam, pois Fortaleza
> > é a
> > > convergência de todas as rotas ópticas pelo Atlântico.
> > >
> > > Fortaleza está a uns bons ms de SP e mais ainda do Sul, mas já fica
> > melhor
> > > do que Miami e bem melhor que NYC, SFO ou LAX.
> > >
> > >
> > > Rubens
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > >
> > > >
> > > > Em 23 de abril de 2013 12:12, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> > escreveu:
> > > >
> > > > > 2013/4/23 Vinícius Garcia <lgarcia.vinicius at gmail.com>
> > > > >
> > > > > > Acho que o trafego internacional que tanto temos limitações seria
> > > > > aliviado
> > > > > > com mais CDNs aqui dentro das empresas que mais são consumidas.
> > Vejo
> > > > que
> > > > > > mesmo tendo várias no país, muita coisa dependo de vir de fora
> > > > > diretamente,
> > > > > > o que prejudica o escoamento do trafego. Podemos ofertar dezenas
> de
> > > > Mbps
> > > > > > para os clientes, mas a grande maioria vai ver um vídeo no
> facebook
> > > > > travar
> > > > > > toda hora quando assiste ou um download de algo internacional,
> > > batendo
> > > > > > no máximo 100kB/s.
> > > > > >
> > > > >
> > > > > Mesmo as CDNs precisam de trânsito internacional para se
> > abastecerem...
> > > > > conversando com operadores de CDNs eles costumam apontar estes
> > > problemas
> > > > no
> > > > > Brasil
> > > > > - Alto custo de entrada de equipamentos no país, medido tanto em $
> > > quanto
> > > > > em tempo
> > > > > - Alto custo de trânsito internacional
> > > > > - Fragmentação do trânsito nacional, onde mesmo para atender uma
> > cidade
> > > > há
> > > > > dificuldade de estar disponível para todas as redes ali operando
> > > > (inclusive
> > > > > as big-5).
> > > > >
> > > > >
> > > > > > Além da fibra que querem passar para os outros continentes, acho
> > que
> > > o
> > > > > > governo poderia ajudar (mais) as empresas internacionais de
> > conteúdo
> > > a
> > > > > > prover o trafego daqui de dentro. E também a criação de um PTT
> mais
> > > > > > acessível como o do Terremark que é pouco acessível e tem a maior
> > > parte
> > > > > das
> > > > > > empresas grandes de conteúdo, comparado com os PTTs da NIC.
> > > > > > Esse é o meu ponto de vista.
> > > > > >
> > > > >
> > > > > Como assim, o da Terremark é mais acessível mas é pouco acessível ?
> > > > >
> > > > > Quanto a grandes empresas de conteúdo que estariam no Terremark mas
> > não
> > > > no
> > > > > PTT-Metro, você já pediu a algum membro da Terremark uma análise de
> > > > Netflow
> > > > > com quanto tráfego elas efetivam geram lá ? Porque quando eu estava
> > num
> > > > > operador que tinha peering na Terremark, eu via empresas como
> Akamai
> > e
> > > > MSN
> > > > > por lá apenas para constar, porque elas atendiam tudo que se pedia
> de
> > > > > servidores nos EUA.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Rubens
> > > > > --
> > > > > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --
> > > > Vinicius Garcia
> > > > 19-98761065
> > > > --
> > > > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> > > >
> > > --
> > > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> > >
> >
> >
> >
> > --
> > /*
> >  * Klaus Schneider
> > */
> > --
> > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>



-- 
Ronaldo Luiz Conde Pereira



More information about the gter mailing list