[GTER] Ptt free

Liandro Paulo Carniel liandro at medianeira.com.br
Tue Apr 16 11:54:27 -03 2013



Caros

(Não conheço a fundo ainda a questão
de PTT, mas estou estudando) e penso (me corrijam se estiver pensando
errado).


Sobre a questão PTT informal ou outro
nome que queiram dar, fizemos uma análise recentemente entre
nós e outros 2 provedores próximos (que poderíamos se
conectar por rádio por exemplo).


Como o nome diz,
Troca de Tráfego (se for só esse o objetivo), é muito
pequeno entre poucos provedores locais.
Se um provedor tiver
conteúdo (o nosso tem 2 sites bem visitados) e por um
período análisamos o tráfego que os demais provedores
comentados acima faziam buscando nosso conteúdo. Contando ainda
nesse volume, a troca de emails (isso que os provedores citados tem
servidores de emails locais - Se utilizar contas do hotmail e outros,
já nem nessa conta é possível contar).
Ou seja,
chegamos a conclusão que não dava nem 1Mb de tráfego
trocado (pico) entre nossas empresas (Não chegamos a se conectar,
mas analisando pelo tráfego que passava entre o link de nossas
operadoras com destino ao outro provedor).


Se não
tiver conteúdo e quiser apenas trocar tráfego entre os
envolvidos, creio que seja tão pouco que inviabilize.
Agora se
criar esse PTT informal e se conectar a outro PTT maior que gere
tráfego, dai se torna interessante.


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O debate está
interessante, o que me anima adicionar algumas
ponderações.

1. PTT é Ponto de Troca de
Tráfego.

2. Uma coisa é, por exemplo, juntar um
grupo de provedores com interesse
de baratear o custo do
trânsito. Pensar em criar um PTT com este
objetivo, não
faz sentido e torna a solução muitíssimo mais
cara.
Compartilhamento de trânsito se faz via roteadores,
inclusive
remotamente, como sabemos. Há soluções
baratas por ai. Conheço diversos
grupos de provedores que
já fazem assim.

3. Mas, se existe um PTT no qual um
grupo de provedores já troca
tráfego, claro que a
possibilidade do trânsito se torna mais barata, uma
vez que
haverá demanda via os participantes do PTT. Neste caso, uso do
trânsito é feito via acordos bilaterais, mesmo que haja
milhares
utilizando o trânsito.

4. Se há um
ambiente para troca de tráfego (aka, PTT), e se for
disponibilizado neste ambiente, algum recurso além da troca de
tráfego
(p. ex., um servidor cache), já não se
tem mais um PTT. Tem-se outra
coisa. Quem sabe, Ponto de Apoio para
Ações entre Provedores (PAAP),
exemplificando. O
gerenciamento de um PAAP excede ao já complicado
gerenciamento
de um PTT.

5. Quem entende de PTT no Brasil é o Nic.br,
para nossa felicidade. Anos
de experiência. A experiência
visível de um PTT não gerenciado pelo
Nic.br é o
Terremark. O Terremark é muito mais do que um PTT, como
sabemos e por isto ele é chamado de Terremark e não de
PTT. E, ele se
tornou viável, na época, porque adotou
um PTT já existente.
Depois,
viabilizou-se pelo imenso
"datacenter", ou em outras palavras, um
considerável
aporte de capital. Fosse ele um PTT, puro e simples, já
teria
sido defenestrado há muito tempo. Esta é a visão
simplista e
parcialmente política.

6. Entrar em um
PTT remotamente localizado tem sido uma opção
viável
para muitos provedores. A principal
motivação é o trânsito barato, a
partir de
alguns PTTs, em acordos bilaterais (frise-se). A aritmética
é
simples transporte + transito_bilateral_em_um PTT
<<<...<
trânsito_local. Conheço,
também, muitos provedores que fazem isto.
Aliás, o
tráfego em um PTT como o de São Paulo já torna-se
viável sem
trânsito. Traz economia de demanda de
trânsito local: Google, Netflix,
Yahoo, etc. Assim, a
fórmula aritmética anterior pode ser melhor
interpretada.

7. O Nic.br é uma
instituição fechada, na ótica dos provedores
(pequenos
e médios). Vê-se que há problemas para
atender a demanda de PTTs. O
Nic.br não responde e-mails sobre
isto, é certo, ou nos oferece
argumentos comuns, como por
exemplo em outras demandas como o telefone
do INOC-BR e já
citados em mensagens anteriores. Entretanto, venhamos e
convenhamos,
o Nic.br tem sido eficiente no que nos aparenta e atinge.
Falta aos
provedores um acesso mais formal via uma representação
efetiva. Aparentemente, também.

8. Fechado, mas com a
eficácia satisfatória, o que os provedores deviam
fazer
era ajudar o Nic.br a se abrir. Claro, via a representação
efetiva.

[]s, Julião
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