[GTER] Res: BGP Communities
Rubens Kuhl
rubensk at gmail.com
Mon Jun 14 11:21:12 -03 2010
2010/6/14 IPTelligent SysOp <sysop at iptelligent.com>:
> Rubens/Giuliano,
>
> Só não esqueçam que esse tipo de filtragem irá colocar os chamados "AS
> globais" como peers internacionais, quando na verdade você faz peering
> com eles nacionalmente.
> Ex.: o Google, que tem um AS só no mundo inteiro e que foi emitido pela
> ARIN, com direito a US na 2a coluna. Ou a Global Crossing, Spring e
> outros carriers que usam um ASN só em mais de uma região. Você terá
> eles, através desta filtragem, marcados como trânsito internacional,
> quando na verdade o Google está lá no PTT.BR fazendo peering de graça.
A questão é semântica... por exemplo, como o Google divulga no PTT.br
prefixos de sua rede internacional, não apenas do cluster brasileiro,
não dá para atribuir expectativa de baixa latência a todos os prefixos
por ele divulgados. Mas é possível atribuir expectativa de baixo custo
de acessso e de baixa perda, já que ele está no PTT.br. Um AS
internacional é diferente de um AS para o qual se depende de trânsito
internacional.
Isso não vale só por AS mas também por prefixo; o AS da Autonomica que
tem o root-server anycast que está no PTT-RS, por exemplo, tem naquele
prefixo baixos custo, perda e latência, mas não em outros.
Como processar updates de mais de 300 mil rotas(e crescendo) é algo
que nem todo equipamento (mesmo novo) consegue fazer, algum tipo de
dica para seleção de tráfego em rotas parciais continuará sendo
necessário no futuro. Peerings mais AS e prefixos nacionais me parece
a combinação de rotas parciais que mais faz sentido para a realidade
local.
Rubens
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