[GTER] O "mito" da latência satelital.

MARLON BORBA MBORBA at trf3.jus.br
Mon Aug 2 16:32:20 -03 2010


Senhores,

Embora a ela não mais pertença (estou na área de Segurança da
Informação), acompanho de perto as ações de administração da rede
da Justiça Federal brasileira (ou, ao menos, da 3ª Região, SP e MS).

Um dos problemas alegados pela JF para a expansão de sua conectividade
a seções judiciárias distantes, como é o caso de Rondônia, Amapá ou
Roraima, é a inexistência de meios físicos diretos de conexão, obrigando
o órgão a contratar circuitos de satélite.

Sucede, porém, que tais circuitos apresentam, segundo se diz, uma
elevada latência, a ponto de piorar o tempo de resposta das aplicações.
Para mitigar o problema, alguns fabricantes de equipamentos de
compressão de dados (Juniper/Peribit e outros) argumentam que pode-se
usar a técnica de "handshaking antecipado" em que o produto se antecipa à
resposta do servidor remoto e dá como efetivada a conexão (embora sem
dados, que os compressores não chegam a tal milagre).

Aí lhes faço duas perguntas:

a) No que realmente esses "compressores" (em relação aos quais nutro
uma antiga desconfiança) podem beneficiar conexões de elevada latência,
se, pela inexistência de meio físico, os dados "comprimidos" trafegam no
MESMO SINAL DE SATÉLITE!?

b) A situação da latência é ainda de tal ordem crítica? E, realmente,
satélite vem a ser, nos dias de hoje, a ÚNICA opção para essas
localidades distantes?

 

-- 

Abraços,

Marlon Borba, CISSP, APC DataCenter Associate
Técnico Judiciário · Segurança da Informação
IPv6 Evangelist · Moreq-Jus Evangelist
Comissão Local de Resposta a Incidentes - CLRI
TRF 3 Região
(11) 3012-2030 (VoIP)
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