[GTER] cabos de rede soldados

[Danton Nunes]

On Thu, 29 Oct 2009, Alfredo Dal´Ava Júnior wrote:

> O senso comum diz que não devemos fazer "gambiarras", mas nada impede que
> ou física poderia nos esclarecer melhor....
>
> - Qual a chance de mal contato e oxidação em uma emenda soldada e em uma
> emenda com conectores?

tecnicamente a emenda soldada é superior quanto à durabilidade.

> - Até que ponto a mudança no trançado influi na performance/taxa de erros em
> uma rede 100mbps e em uma rede 1Gbps?

100mbps e 1Gbps usam mais ou menos a mesma banda (200/250MHz e bordoada), 
de modo que não deve haver mita diferença. o problema é que usam banda 
muito larga, o que torna a coisa toda muito sensível à questão da 
dispersão (frequencias diferentes propagarem com velocidades diferentes), 
o que limita o comprimento dos cabos. como a banda é ligeiramente maior 
para 1Gbps, então o problema é mais sério aí. isto é, um cabo de 150m 
(gambiarra, violando a norma) pode funcionar em 100mbps e pifar 
solenemente em 1gbps.

> - Até que ponto uma emenda (que provavelmente tambem influi no trançada
> influi na performance e taxa de erros?

o quanto menos ela mexer com o trançado, menos vai influir, já que a 
impedância da linha é uma propriedade basicamente geométrica. os efeitos 
são atenuação e relfexão (fantasmas) que o lado receptor pode perceber 
como colisão.

> ->> Alguém que tenha algum testador como os da fluke poderia realizar com
> gentileza a seguinte experiência e postar os resultados do fluke?
>       - realizar medições com um cabo completo de 100 metros (por exemplo),
> com 2 conectores;
>       - realizar medições com o cabo dividido em 2 (50mts + 50mts), com 4
> conectores e _emenda_ comum;
>       - realizar medições com o cabo dividido em 2 (50mts + 50mts)
> emendados com _solda_ comum.

bom experimento. mas o mais interessante seria ao fazer a emenda verificar 
a diferença de comportamento com a trança preservada e com ela desfeita 
por um metro ou mais. e fazer o teste com 1Gbit/s. Note que o teste com 
frequencia singela (tipo uma senóide de 250MHz) vai mostrar só parte da 
história.

e viva as gambiarras!