[GTER] Anatel prepara novo regulamento para setor de internet
Diogo Montagner
diogo.montagner at gmail.com
Tue Oct 13 11:18:56 -03 2009
Ainda devemos esperar para ver como será o regulamento. Mas por este texto:
"... O desempenho na prestação
dos serviços será cobrado no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ),
que terá, entre outros indicadores, taxas para medir a quantidade de
falhas nas tentativas de conexão e o número de quedas na conexão
enquanto a internet está sendo usada ..."
já podemos dizer que o regulamento está um tanto defasado. Tentativas de
conexão e número de quedas é coisa da Internet do passado. Na minha opnião,
o maior índice de reclamação atual é a questão da lentidão (leia-se
congestionamentos).
Um texto bastante interessante sobre um assunto semelhante, porém voltado a
telefonia foi publicado no Teleco:
http://www.teleco.com.br/artigos/quadros10.asp
Uma coisa que seria bastante interessante porém não sei se alguém já está
fornecendo isto no Brasil é vender serviços diferenciados para banda larga
residencial. Mas isto parece ser um futuro ainda distante.
[]s
./diogo -montagner
2009/10/13 Marcus Andree <marcusandree at gmail.com>
> Texto original em
>
> http://www.estadao.com.br/noticias/economia,anatel-prepara-novo-regulamento-para-setor-de-internet,449835,0.htm
>
>
>
> Anatel prepara novo regulamento para setor de internet
>
> AE - Agencia Estado
>
> BRASÍLIA - A partir do próximo ano, as empresas provedoras de acesso à
> internet, incluindo as grandes operadoras, como Oi e Telefônica, terão
> de seguir regras com metas de qualidade na prestação dos serviços. A
> Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está preparando um novo
> regulamento para o setor, com obrigações para as empresas e uma lista
> de direitos dos usuários. As novas regras têm também o objetivo de
> incentivar a competição e a entrada de novas operadoras no setor.
>
> A garantia de entrega da velocidade contratada é um dos principais
> objetivos da Anatel. As estimativas são de que grande parte dos
> clientes não tem disponível nem metade da velocidade prometida pelas
> operadoras. "Hoje, o cliente não tem como exigir a velocidade. Ele
> quer baixar um filme, mas tem dificuldade, porque a empresa está
> saturada e não dá a ele o mínimo de garantia de acesso", disse a
> conselheira da Anatel Emília Ribeiro, em entrevista à Agência Estado.
>
> Uma das ideias em estudo é estabelecer no contrato uma velocidade
> máxima e mínima, e a conexão só poderá oscilar dentro desta previsão.
> A conselheira cita uma experiência do governo do Chile que
> disponibiliza um programa de computador, que pode ser baixado
> gratuitamente, para medir a velocidade de conexão na casa ou no
> escritório do assinante. "Estamos querendo trazer isso para nós",
> disse.
>
> Pela proposta em estudo, haverá regras de atendimento ao cliente, de
> solução de problemas, de cobrança e de cancelamento do contrato, por
> exemplo. A empresa que descumprir as obrigações estará sujeita a
> abertura de processo administrativo e multa. O desempenho na prestação
> dos serviços será cobrado no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ),
> que terá, entre outros indicadores, taxas para medir a quantidade de
> falhas nas tentativas de conexão e o número de quedas na conexão
> enquanto a internet está sendo usada. As informações são do jornal O
> Estado de S. Paulo.
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