[GTER] Você não precisa mais ir a São Paulo para baratear o acesso ao YouTube/Google

Kurt Kraut listas at kurtkraut.net
Mon May 18 15:38:55 -03 2009


Aloha,


É uma pena que esse modelo se baiseie em máquinas físicas em
colocation, o que exige um tráfego mínimo relevante e implicações
fiscais como foi dito. Se utilizassem máquinas virtuais, um AS de
menor volume de tráfego poderia participar pois bastaria o
Google/Akamai/Amazon mandar o arquivo da máquina virtual e o AS
providenciar a instalação local e redirecionamentos. Até a
escalabilidade seria melhorada: em vez de precisar importar mais
máquinas físicas das empresas, bastaria instalar mais cópias da
máquina virtual em outros servidores físicos que já fazem parte do
parque do AS.


Abraços,


Kurt Kraut (contato at kurtkraut.net)

2009/5/18 Tukso Antartiko <tukso.antartiko at gmail.com>:
> Os que conheço trocam centenas de megabits com eles, por outro lado o
> mínimo para fazer crossconnect é por volta de 25mbps. Portanto o
> requisito mínimo de banda para participar do OpenEdge deve ser algo
> entre estes dois valores. Mas existem outros fatores além da banda
> trocada para um ASN fazer peer com outro, inclusive poderia inferir
> alguns especificamente neste caso, mas prefiro não comentar, até para
> não ficar sugerindo/justificando restrições que podem não existir. O
> melhor é cada um fazer suas medições e de posse delas esclarecer
> diretamente com o Google. Acho que o contato oficial é esse:
> jmguzman at google.com (ou outro que já utilizem) de qualquer forma tem
> um encontro em breve:
> http://lacnic.net/pt/eventos/lacnicxii/napla2009.html
>
> Sobre a questão dos equipamentos, o Google possui servidores para uso
> próprio no Brasil, portanto supõe-se que possam receber outros pelo
> mesmo canal, sem precisar enviar diretamente dos EUA para o provedor
> interessado.
>
> On 5/17/09, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> wrote:
>> Mas quais os requisitos de tráfego mínimo ? Eu já tentei conseguir um
>> cluster da Akamai, e a resposta deles foi que o tráfego não era
>> suficiente. É bom notar que se eles dependerem de envio de máquinas
>> (como é o Akamai, onde você só fornece energia, rackspace e
>> conectividade), a alfândega vai cobrar imposto sobre as máquinas como
>> se fosse uma venda, não importa que não haja dinheiro trocando de mãos
>> na transação.
>>
>>
>> Rubens
>>
>>
>> 2009/5/17 Tukso Antartiko <tukso.antartiko at gmail.com>:
>>> Me desculpem se eu fico repetindo notícia velha, até porque já há quem
>>> use, mas grandes tráfegos longe do "umbigo do Brasil" demonstraram
>>> desconhecimento:
>>>
>>> Segundo estes textos os provedores brasileiros não precisam mais
>>> conseguir transporte até SP para baratear o acesso ao YouTube/Google.
>>> O Google facilita a criação de mirrors internos/proxys reversos (da
>>> mesma forma que a Akamai) através do programa OpenEdge deles. Assim se
>>> você recebe um grande volume de tráfego do Youtube, ou consiga
>>> congregar (em um PTT) um grande número de provedores que conjuntamente
>>> o façam, mas o transporte até SP está caro, esta alternativa pode ser
>>> cogitada:
>>> http://googlepublicpolicy.blogspot.com/2008/12/net-neutrality-and-benefits-of-caching.html
>>> --
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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