[GTER] Fwd: Vacinas na terceira idade - Drauzio Varella - Entrevistas

Alberto Courrege Gomide gomideac at gmail.com
Sun Aug 16 10:03:22 -03 2009


Esta vacina contra as pneumonias é importante. O Pedro Vazquez contou-me
sobre ela, e considero suficientemente importante para que repassem para
todos que possuem parentes e amigos na melhor idade. A*e

http://www.latimes.com/features/health/la-sci-pneumonia4-2009aug04,0,6872284.story

[image: lat_logo_inner.gif]
Pneumonia vaccine may help limit swine flu deaths
  Centers for Disease Control and Prevention
Data suggests that at least a third of pneumonia deaths related to swine flu
could be prevented by vaccination. Above, the H1N1 virus seen under a
microscope.
 Most of the serious consequences linked to the H1N1 virus are the result of
pneumonia, but the Pneumovax vaccine is underused.
By Thomas H. Maugh II
August 4, 2009
(...)
The vaccine, made by Merck & Co., stimulates the body's ability to
neutralize the bacteria responsible for many cases of pneumonia, and it has
the potential to prevent an estimated one-third of pneumonia deaths linked
to swine flu.
(...)

____________________________________________________________________________________________________

2009/8/10 PAMV:> use o google para achar uma entrevista antiga no site
> do drauzio varella sobre a vacina contra a pneumonia em pessoas com mais
de
> 45 anos, e veja se voce (ou eu) seguiu uma das formas mais simples de
evitar
> a complicação mais comum e mais fatal do H1N1 no lugar de apostar tudo no
> tamiflu

A entrevista abaixo somente existe no cache do Google, e foi retirada do
site do Dr Drauzio Varella,
http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/vacinacaoadultos4.asp.

Não sei dizer se é vantagem procurar a vacina contra a pneumonia agora.

http://74.125.47.132/search?q=cache:5BxZbKMmBGMJ:drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/vacinacaoadultos4.asp+vacina+pneumonia+drauzio+varella&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

*Vacinas* na terceira idade - *Drauzio Varella* -
Entrevistas<http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/vacinacaoadultos4.asp>
Dr. João Silva de Mendonça é medico infectologista, diretor do Serviço de
Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo
e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Vacinas na terceira idade

*Drauzio* - *Quais são as vacinas mais importantes depois dos 60 anos?*
*Mendonça* - Essa é a faixa etária de pessoas que certamente não tomaram *
vacina* contra tétano na infância e que devem fazer o esquema básico de
vacinação ou, se já foram vacinadas, fazer o reforço a cada dez anos. É bom
pensar que esse pode ser um momento de risco para os idosos. Eles se
aposentam e começam a dedicar-se a algumas tarefas que lhes dão prazer, a
jardinagem, por exemplo. Cuidando de uma roseira, correm o risco de contrair
a doença se ferirem a mão suja de terra nos espinhos ou nas ferramentas de
jardim.

*Drauzio* - *Eles devem tomar também a vacina contra a hepatite B? *
*Mendonça* - Eu diria que a *vacina* contra a hepatite B fica para segundo
plano nessa faixa etária e passam a ter importância duas outras vacinas: a
da gripe e a preventiva de pneumococos, popularmente chamada *vacina* da *
pneumonia*.

*Drauzio* - *Vamos começar falando da vacina da pneumonia. *
*Mendonça* - A *pneumonia*, em particular a *pneumonia* pneumocócica acima
dos 75,80 anos, é uma das primeiras causas de mortalidade. A *vacina* contra
a *pneumonia* é uma *vacina* contra o pneumococos, o mais comum dos germes
que causa a doença. Melhor dizendo, ela cobre 23 dos 90 pneumococos, os 23
mais comuns. Sobre essa *vacina*, há um aspecto que merece ser destacado.
Ela pode até falhar como prevenção da *pneumonia* por pneumococos, mas tem
importante ação redutora do risco de disseminação dessa bactéria no corpo do
doente. Tecnicamente esse quadro recebe o nome de bacteremia, e pode evoluir
para outro mais grave, a septicemia. Pois bem, mesmo quando falha, essa *
vacina* reduz muito o risco de que o pneumococo saia da pulmão, caia no
sangue e circule pelo corpo inteiro da pessoa, aumentando consideravelmente
a probabilidade de morte.

*Drauzio* - *Essa vacina é indicada a partir de que idade? *
*Mendonça* - No Brasil, essa *vacina* é indicada a partir dos 60 anos e nos
Estados Unidos, aos 50, 55 anos. Alguns países, porém, optam por ministrá-la
aos 65 anos.

*Drauzio* - *O esquema de vacinação é complicado?*
*Mendonça* - Não, é bastante simples. É uma dose única que deve ser
reforçada cinco anos depois. Atualmente começam a aparecer evidências de que
vale a pena uma segunda dose de reforço dez anos depois da primeira ou cinco
anos depois da segunda.

*Drauzio* - *A vacina da gripe está cercada de dúvidas sobre sua eficácia.
Muitas pessoas hesitam em tomá-la. *
*Mendonça *- A *vacina* da gripe tem muitas particularidades interessantes e
está cercada de mitos favoráveis e desfavoráveis também. Primeiro, é útil
saber que a gripe é causada pelo vírus da influenza e nada tem a ver com o
resfriado comum. A confusão na hora de nomear as duas doenças ocorre até
entre os médicos e não há brasileiro que não diga que está gripado, quando
dá alguns espirros, tem coriza, garganta arranhando e febre de 37,5º. Na
verdade, isso não é gripe, é resfriado. A gripe é uma doença de maior porte
e intensidade, com risco de complicações e, eventualmente, de morte. Gripe é
doença séria. Veja o surto epidêmico que está acontecendo neste inverno nos
Estados Unidos. No mês de dezembro, a cada 100 pessoas mortas no país, 9
tinham morrido por causa da gripe ou por complicações que dela advieram. A *
vacina* da gripe é tida como *vacina* que falha. Dois dias depois de ter
tomado a *vacina*, a pessoa diz que apanhou a maior gripe da vida e que
nunca mais vai tomar outra dose. Esse é o primeiro mito a ser desfeito. A *
vacina* da gripe não dá gripe em hipótese nenhuma, porque não tem o vírus
vivo. Entretanto, é freqüente a pessoa tomar a *vacina* em plena estação
sazonal da doença. O colega, o vizinho, os familiares estão com gripe e, com
medo de ficar doente, ela toma a *vacina* quando já estava incubando o vírus
da doença. Essa *vacina* pode falhar, mas mesmo quando falha, e no idoso
falha mais do que no jovem adulto, reduz em um terço a necessidade de
hospitalização e em 50% o risco de morte. Ou seja, a doença vem mais
atenuada, menos intensa.

*Drauzio* - *Como deve ser administrada essa vacina? *
*Mendonça* - A proteção da *vacina* da gripe é melhor nos primeiros seis
meses. Depois, sua eficácia decresce progressivamente e ao cabo de um ano
praticamente perdeu seu efeito. Essa é uma das razões que justificam sua
renovação anual. A outra diz respeito à composição da *vacina*. Ela sempre
protege contra três vírus gripais que estão em constante mutação. Quando
aparece um vírus novo, a *vacina* precisa ser atualizada. Entra o vírus novo
na fórmula da *vacina*, sai geralmente o mais antigo e a *vacina* continua
sendo trivalente. O exemplo do que está ocorrendo nos Estados Unidos neste
inverno de 2004 é muito interessante. Quando a *vacina* foi fabricada, meses
e meses atrás, o vírus novo não tinha se manifestado e, conseqüentemente,
não foi incorporado na *vacina*. Portanto, os americanos tomaram uma *vacina
* em que faltava um componente para enfrentar o vírus novo, o principal
causador da gripe, uma vez que 70% dos casos foram causados por ele. No
entanto, a geração de vacinas que estamos recebendo para ser aplicada no
Brasil já contempla esse vírus novo, pois deu tempo de colocá-lo na
composição das doses que serão distribuídas este ano.

*Drauzio* - *Qual a época do ano ideal para tomar a vacina da gripe? *
*Mendonça* - No Brasil, o primeiro quadrimestre do ano, ou seja, de janeiro
a abril, meses que antecedem o inverno, estação em que a transmissão do
vírus é maior, porque as pessoas ficam contidas em ambientes mal ventilados
e propícios para a transmissão do vírus.

*Drauzio* -* Que complicações a vacina da gripe pode provocar? *
*Mendonça* - As complicações são pouco freqüentes. Estatisticamente, a taxa
de reação está por volta de 1% a 2%. O mais comum são reações tranqüilas, um
pouco de dor muscular no corpo, pequena prostração, raramente uma febrícula
e, em um ou dois dias, os sintomas desaparecem.



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