[GTER] RES: RES: RES: Tecnologias para provimento de internet
Toledo, Luis Carlos
lscrlstld at gmail.com
Wed Oct 1 09:39:15 -03 2008
Caro amigo,
Minhas sinceras desculpas pelo meu pessimismo a respeito.
Mas infelizmente o que tenho visto desde 1996 é que o único
motivo que estimula um provedor local (ou não) a se aproximar
de outro, é a esperança de tomar-lhe a carteira de clientes.
Quem não fez ou conheceu alguem que fez "parceria" com a
UOL na época do acesso discado? Sabem o que aconteceu?
Óbvio que concordo com você, sem dúvida seria um bom negócio
para todos. Mas por enquanto só Noé foi bem sucedido em
empreendimento do tipo "Arca da Salvação".
A discussão é longa...Deixo para os demais a continudade dela.
Abs Toledo
>
> O comentário certamente foi direcionado para quem instalar
> estas redes, os demais pouco poderiam fazer para influir
> nesta decisão. Se houver boa vontade de quem vende espaço na
> rede o que o outro que aluga (e supostamente quer estragar)
> poderá fazer?
>
> No máximo ele pode desdenhar e não usar, o que dá na mesma de
> não oferecer, ou usar e sinalizar para o próprios clientes
> que a culpa de qualquer problema é do last-mile, mas haverão
> usuários de outros provedores compartilhando o mesmo provedor
> de last-mile que não terão estes problemas, evidenciando que
> a origem é externa.
>
> Mas embora haja quem lucre com isso não existe um caso de
> negócio pronto para quem quiser alugar last-mile.
> Definitivamente para quem já for provedor tradicional, não é
> recomendável alugar até que haja uma contabilidade separada:
> last-mile e serviço de internet, pois só assim saberá o lucro
> de cada um, se o lucro da parte de internet for alto, se o
> mercado potencial já for todo dominado, não há porque alugar
> last-mile, mas se o lucro da parte de internet for baixo
> (pelos preços altos cobrados pela operadora), se o número de
> clientes já cabeados estiver estagnado, quando o potencial
> for muito maior, estas últimas situações apresentam bons
> indicativos que o aluguel do last-mile pode ser uma boa idéia.
>
> Fora isso existem várias outras questões operacionais: Quem
> será o dono dos modens? O dono da rede, o usuário ou quem
> aluga o last mile?
> Quem dará manutenção na conexão dos usuários (instalação
> local do poste à casa)? O dono da rede ou quem aluga?
>
> Mas repito pode ser vantajoso. Especialmente quando se tem
> como concorrentes provedores sem nenhum capital para investir
> em rede cabeada (a não ser talvez estas UTP), ou mesmo são
> incapazes de formalizar o negócio de ISP (SCM), e ainda
> outros em que o lucro maior está na prestação de serviços
> associados (venda e manutenção de micros), que poderão
> continuar prestando. Além de evitar competição ineficaz,
> onde dois provedores investem duas vezes em infra-estrutura,
> e além de gastar o dobro, demoram muito mais a recuperar os
> investimentos por dividir o potencial da rede.
>
> On 9/29/08, Toledo, Luis Carlos <lscrlstld at gmail.com> wrote:
> >>
> >> Os provedores locais que instalarem redes cabeadas deveriam criar
> >> cooperação com outros provedores locais, vendendo (sem subsidiar o
> >> próprio) acesso à rede local (na DSLAM, IP ou mesmo Internet) para
> >> esses outros, que ficariam com a parte de cobrança,
> relacionamento e
> >> suporte de PCs. O dono da rede lucraria com o aluguel.
> Isso evitaria
> >> que os demais reinventassem a roda e resolveria o problema destes
> >> provedores de fundo de quintal sem SCM, onde cada um que
> dá suporte
> >> em PC quer ser provedor. Estes continuariam prestando serviço de
> >> suporte, mas ao menos em um ambiente controlado.
> >>
> >
> > Se colocarmos dois provedores locais em um mesmo barco em
> alto mar um
> > deles vai furar o barco na certeza de matar o outro afogado. Ou se
> > prevalecer a ética eles vão cerrar o barco ao meio ...
> >
> > É uma pena, mas desde 1996 tenho visto isso acontecer, cheguei a
> > conclusão que faz parte da natureza, é instinto natural ...
> >
> > Abs Toledo
> >
> > --
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