[GTER] Opiniao de funcionarios versus empresas na lista GTER
jimmi
jimmi at netpoint.com.br
Wed Jan 16 14:56:44 -02 2008
Rubens.
Concordo com tudo o que vc disse, inclusive com a raiz do problema ser a
postura do empregador, e tenho ciência que a lista é indexada publicamente.
Também concordo com o conteúdo de outra mensagem que cita o direito
constitucional de expressão e livre arbítrio.
Porem muitas empresas, apesar de ter políticas claras que distinguem opiniões
pessoais de corporativas, ainda assim não vem com bom olhos quando esta
situação gera conflitos e ou constrangimentos, ou simplesmente dão margem a
questionamentos e argumentações de clientes que desagradem suas áreas de
marketing e comercial.
Senhores, não quero gerar polemica, concordo com vocês, não darei continuidade
e esta troca de opiniões apenas por falta de tempo, mas na prática nem sempre
as coisas são como deveriam. A constituição também diz que não se pode roubar,
matar, que administradores públicos devem ser responsáveis. Porque será que
funcionários de grandes operadoras jamais se manifestam na lista, ou se o
fazem nunca se identificam?
[]s a todos.
Jimmi.
---------- Original Message -----------
From: "Rubens Kuhl Jr." <rubensk at gmail.com>
To: "Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes" <gter at eng.registro.br>
Sent: Wed, 16 Jan 2008 14:11:11 -0200
Subject: Re: [GTER] Opiniao de funcionarios versus empresas na lista GTER
> > Trabalho em uma operadora, que por sinal não é nenhuma oligarquia, e mantenho
> > esta conta na lista com nome fictício para me preservar. O motivo, no passado
> > expressei uma opinião pessoal, ou seja não corporativa, sobre a possibilidade
> > ou não de solução técnica, que devido as restrições não era um produto de
> > prateleira comercializado pela empresa em que trabalho; mas tempos depois um
> > cliente nosso usou de forma nada ética ou justa "fragmentos" da minha mensagem
> > para forçar a barra na implantação da tal solução técnica, o que me deixou em
> > uma situação bem desconfortável aqui na empresa. Certamente por isso,
> > funcionários das grandes operadoras não se manifestam nesta lista, onde muitos
> > membros não sabem diferenciar a pessoa física (com a mesma curiosidade técnica
> > que os demais) da jurídica.
>
> "Jimmi", vale lembrar que a lista GTER é indexada publicamente para
> benefício da comunidade, então mesmo quem não seja membro poderá
> referenciar mensagens trocadas na lista.
>
> Esse tipo de "disclaimer" é padrão, e não adianta esperar que
> clientes não utilizem o Google ou redes sociais para achar
> argumentos em prol de suas demandas. Isso não é diferente de um
> cliente descobrir que outro paga menos pelo menos serviço e
> questionar isso; o que as operadoras precisam é ter políticas
> internas claras para que quando um cliente/prospect utilizar esse
> tipo de argumento, isso não cause comoção e mude a postura da empresa.
>
> Se você olhar o histórico da NANOG, verá opiniões bastante assertivas
> de caráter pessoal de funcionários de operadoras de todo porte,
> grandes inclusive. O fato de que tais funcionários têm essa atitude
> há muito tempo indica que seus empregadores não se deixam
> influenciar por informes desse tipo; eles provavelmente dizem para o
> cliente "nossa política corporativa é essa, opiniões de funcionários
> não representam a política da empresa" e não passa disso.
>
> Se seu empregador não lhe dá segurança nesse aspecto, é natural que
> você procure maneiras de evitar isso, mas a raiz do problema é a
> postura do empregador, não a citação de informações publicamente
> disponíveis.
>
> Rubens
> --
> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
------- End of Original Message -------
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