[GTER] Continuido assuntos da GTER 24: IPv6, número de rotas

Julio Arruda jarruda-gter at jarruda.com
Sun Oct 28 11:07:22 -02 2007


Leandro M Bertholdo wrote:
> Ola Rubens,
> 
> 1) O equipamento que testamos nao era cisco - era um switch router Extreme
> (Extreme X450). Até onde eu sei esse é o primeiro que realmente implementa
> v6 em hardware.

Em termos de equipamentos genericos, tenho certeza que existem outros, 
mas creio que voce esta falando do caso com IPv6 em hardware E capaz de 
Internet sized routing tables ?

> O nosso primeiro teste foi realizado com um cisco 2600 por software (o mesmo
> teste) e tem resultados semelhantes ao que cistaste no modulo novo do 7200
> da cisco. O que me faz desconfiar "do quê" é implementado em hardware....
> Antes de realizarmos nossos testes ad-hoc, nós pesquisamos por testes
> semelhantes em alguma fonte conceituada, e nao encontramos nenhum. Nao
> realizamos teste com cisco por nao dispor de nenhum equipamento que
> implementasse em hardware.
> 
> Quanto ao modulo e o datasheet, acho dificil concluir que equipamento
> realmente implementa roteamento ipv6 em hardware.
> Alias, ele cita sutilmente:
> 
> "The Cisco 7600 RSP 720 delivers a rich set of IP features in hardware for
> applications such as subscriber aggregation, IP forwarding, Layer 2 and
> Layer 3 MPLS VPNs, and Ethernet over MPLS (EoMPLS) with quality of service
> (QoS) and security features."
> 
> Ele nao fala em ipv6 forwarding em hardware....

Sinceramente, acho curioso, nao e' exatamente coisa tao recente.
NPUs que fazem lookup IPv6 em hw ja existem a alguns anos, nao creio que 
um fabricante especifico tivesse monopolio disto :-)

> 
> 
> 2) O router somente considera a rota para o setup do flow. Apos o
> identificacao do flow montado o router nao se preocupa com os enderecos
> origem e destino, ele usa a partir dai um identificador de flow. 
> [http://www.ietf.org/rfc/rfc1809.txt]
> ...
> The notion is that by simply looking up the Flow Label in a table,
>    the router can decide how to route and forward the datagram without
>    examining the rest of the header.
> ...
> Sendo assim, o tamanho de bits da tabela de rotas so importa no primeiro
> pacote.
> 


> Particulamente, eu gostaria de algum outro teste semelhante para nosso
> comparativo, ja que algumas ferramentas usuais de testes nao tem suporte a
> Ipv6 (ex: mgen, tangram...), se alguem quiser contrapor os testes,
> particulmente tenho interesse em ver algum resultado ou repeticao destes
> testes.
> 
> []s
> Leandro Bertholdo
> 
>> -----Original Message-----
>> From: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-
>> bounces at eng.registro.br] On Behalf Of Rubens Kuhl Jr.
>> Sent: sábado, 27 de outubro de 2007 15:21
>> To: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
>> Subject: [GTER] Continuido assuntos da GTER 24: IPv6, número de rotas
>>
>> Nas apresentações da GTER24 foram apresentados resultados que
>> apontavam maior performance de roteamento IPv6 em equipamentos com
>> IPv6 em hardware, lançados recentemente; eu gostaria de contrastá-los
>> com o datasheet de um equipamento lançado este ano:
>> http://www.cisco.com/en/US/products/hw/routers/ps368/products_data_shee
>> t0900aecd8057f3b6.html
>>
>> Reproduzo alguns trechos:
>>
>> IPv4 routing
>> In hardware
>> Up to 400 Mpps*
>>
>> IPv6 routing
>> In hardware
>> Up to 200 Mpps*
>>
>> Routes
>> 256,000 (IPv4); 128,000 (IPv6)
>> 1,000,000 (IPv4); 500,000 (IPv6)
>>
>> Esse é um roteador distribuído com capacidade dependente do número de
>> line-cards, em que a capacidade de roteamento IPv6 por cartão é a
>> metade da capacidade IPv4. O mesmo acontece com o número de rotas;
>> essa é uma conseqüência natural da limitação de banda de acesso a
>> memória (um dos hard-limits tecnológicos que afetam tanto CPUs
>> genéricas quanto dispositivos de propósito específico ), já que um
>> prefixo IPv6 ocupa o dobro em bits de um prefixo IPv4 (o maior tamanho
>> de prefixo em IPv6 é /64).
>>
>> Isso não significa que a velocidade diminuirá pela metade em uma rede
>> constituída de equipamentos com essa característica; como boa parte
>> das grandes redes IP do planeta operam em MPLS, o label size de 20
>> bits faz que a velocidade de comutação seja igual ou
>> muito próxima da de IPv4 em todos os rotedores P da rede; isso
>> afetaria apenas a capacidade de roteadores PE de absorver pacotes IPv6
>> para dentro do backbone MPLS.
>>
>> Vale reparar também que o número máximo de rotas cai pela metade
>> considerando uma rede só-IPv6, e cai a 1/3 considerando o momento de
>> pico da migração de IPv4 para IPv6 em que todas as redes estiverem
>> operando em dual-stack. Comparando o número de rotas (256000) de um
>> dos modelos desse equipamento, que é comum a vários equipamentos desse
>> fornecedor comercializados na última década, com os números de rotas
>> observados atualmente, vê-se também que as rotas IPv6 podem ser
>> justamente as primeiras vítimas de otimização de um operador de rede
>> que esteja em apuros por overflow de prefixos,
>> diminuindo(infelizmente) o ritmo de adoção do protocolo.
>>
>>
>>
>> Rubens
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