[GTER] RES: ptt - São Paulo

[Mario Gulla]

Agradeço a todos o interesse em participar e agregar informações e
experiências sobre este assunto.

A chegada até os pontos de troca de tráfego tem como objetivo, além de
trocar tráfego para melhorar o desempenho da rede e permitir economia de
banda trânsito contratada, permite também a possibilidade de venda de
serviços e compra de banda.

Venda de serviço significa oferecer ou contratar algum serviço às empresas
presentes já que a interconexão seria imediata, por exemplo, caso a minha
empresa desejasse fornecer serviços de hospedagem, em lugar de montar toda a
infra-estrutura necessária poderia terceirizar este serviço de alguma
empresa presente, que forneça este serviço.

Outra vantagem seria a compra de banda já que estariam presentes diversas
alternativas de backbones nacionais e internacionais.

Vamos lá,
- as oportunidades de negócios adicionais realmente acontecem ?
- a compra de banda internet transito é mais barata ?
- algumas empresas estão presentes, porém, não realizam troca de tráfego.
Elas vendem troca de tráfego. Vale a pena comprar banda nacional destas
empresas ? (telefônica e brasil telecom).

Sds a todos,
Mario Gulla - Gerente de Engenharia NQT
 

-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em
nome de Rubens Kuhl Jr.
Enviada em: quinta-feira, 8 de março de 2007 22:44
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] ptt - São Paulo

> > Minha dica é que há grandes tráfegos no PTT-Metro que não estão no ATM
> > e que tem políticas de open-peering.
>
> Se for assim acho que seria melhor detalhar a tabela. Desta forma o
> PTT-metro se tornaria atrativo para mais empresas se elas tivessem
> estas informações:
> - tipo de peering: aberto, seletivo, restritivo e não informado
> - contato de peering: página web ou email
> - tamanho da conexão e uso médio. Pois se o interesse de alguém for
> acessar o AS X, mas este tiver pouca banda disponível talvez não valha
> a pena o investimento
> Para causar o menor impacto possível todas estas informações seriam
> opcionais e preenchidas pelo próprio AS.

Quase tudo isso já existe na tabela detalhada de contatos do
PTT-Metro, que tem acesso restrito aos membros. O tamanho da conexão e
uso médio de cada um são restritos ao próprio participante.


> Minha menção das empresas internacionais não é uma questão de rota mas
> de preço. Em algumas situações o preço cobrado por estas empresas é
> menor do que o das nacionais. Quanto menos estrutura de terceiros elas
> usarem (especialmente aquelas com preço variável) maior a margem para
> negociação.

As internacionais cobram menos que as nacionais devido ao oligopólio
das teles nacionais. Mesmo uma operadora nacional poderá te vender
banda barata se você pedir apenas tráfego internacional.

> Deixando de lado o FUD sobre latência, em alguns casos é
> vantajoso.

Não é FUD, é real a queda de performance quando se acessa o país indo
e voltando para o exterior.

> Outro ponto,  é a diversidade, tudo bem que você pode comprar Seabone
> no DC da BrT, e outros grandes direto do ptt-metro, mas a competição
> ainda é pouca. Por outro lado, no Terremark, se estiver insatisfeito
> com alguma operadora basta deixar o seu tráfego no commit mínimo e
> comprar de outra.

Vamos tentar enumerar os operadores de banda internacional
contratáveis em algum dos PIX do PTT-Metro ou direta/indiretamente via
PTT-Metro
Seabone
Nautilus
Globenet
Emergia
Global Crossing
<insira aqui outros>

Agora via Terremark:
Global Crossing
<insira aqui outros>


Banda nacional ou nacional + internacional via PTT-Metro:
Impsat
Telefônica
Brasil Telecom
Value4Net
CTBC
GVT
<insira aqui outros>

Banda nacional ou nacional + internacional via Terremark:
Impsat
Telemar
<insira aqui outros>


> Não vejo a Seabone na tabela do ptt-sp, provavelmente para evitar

Se estar no DC da BrT que é um dos pix do ptt-sp dá acesso ao Seabone,
então existe como estar no ptt-sp e ter acesso a essa capacidade com o
mesmo custo de datacenter.


Rubens
--
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