[GTER] Rotas Internacionais

Victor victor_volpe at bol.com.br
Wed Aug 1 13:20:33 -03 2007


Olá Rubens,

Foi exatamente o que o atendente disse. A rota cai direto em Miami. O que 
acho estranho é por que estes IP's estão delegados para a Espanha conforme 
uma consulta Whois na DNS Stuff conforme a consulta em um dos IP's que 
passam na minha rota para um dos meus Dedicados que ficam em Dallas, TX 
http://www.dnsstuff.com/tools/whois.ch?ip=213.140.43.109

Abraços.


--
Atencisamente,
Victor Gustavo Volpe
Diretor Executivo
Grupo Total Serviços de Internet LTDA - ME
CNPJ: 08.776.401/0001-40
(17) 3227-0686 / 9105-5392

----- Original Message ----- 
From: "Rubens Kuhl Jr." <rubensk at gmail.com>
To: "Victor" <victor_volpe at bol.com.br>; "Grupo de Trabalho de Engenharia e 
Operacao de Redes" <gter at eng.registro.br>
Sent: Wednesday, August 01, 2007 10:53 AM
Subject: Re: [GTER] Rotas Internacionais


> Gostaria de saber se existe uma explicação plausível a respeito de rotas
> internacionais. Estive verificando que a Telefônica vai para a Espanha 
> para
> depois chegar nos EUA, a Brasil Telecom vai na Alemanha para depois chegar
> nos EUA.

Victor, acho que o programa que te mostrou isso confundiu as sedes das
empresas com o lugar efetivo onde estão fibras e roteadores dessas
empresas. A Telesp (Telefônica Fixa) é cliente da Telefónica
International (TIWS), cuja matriz é em Madrid mas que não dispõe de
fibras entre o Brasil e Madrid. Pelo contrário, suas fibras vão
ladeando o continente americano até Miami, de lá vão para Nova York e
só de lá para Europa.

Já a Brasil Telecom utiliza capacidade internacional da
Sprint(americana) e da Deustche Telekom(alemã), ambas passeando pelos
EUA.

> Será que seria muito difiícl para as operadoras montar um Data
> Center, QG, Centro de Gerência, ou o que seja, logo acima do Brasil em 
> Miami
> ao invés de fazer essa gigantesca volta para chegar em um pais quase que
> vizinho ? Ao meu ver a Internet deveria ser bem mais rapida devido aos
> avanços tecnologicos.

Não há avanços recentes na tecnologia que justifiquem essa impressão.
O avanço que permitiu chegarmos ao estágio atual foi o do grande
aumento da capacidade em bps das fibras ópticas, que já aconteceu faz
um bom tempo.

> Falei com um atendente do nível 2 de suporte
> (Backbone) da Telefônica referente ao problema atual de latência e o
> camarada me revelou que o link de rota internacional não passa dos 3 
> GB/ps,
> vergonhoso já que 3 GB significa apenas 1 de vários Carriers de Data 
> Centers

Esse número sozinho não diz muito... se o tráfego for mesmo de 3 Gbps,
não há problemas. Se porém o tráfego for muito superior e estiver
achatando em 3 Gbps, é ruim.

> no exterior. Achei que era só a Brasil Telecom que tinha estes problemas,
> mas estou vendo que todas operadoras são gananciosas e vendem muito mais 
> do
> que tem ou do que podem suportar.

Se você somar toda a capacidade contratada de você por seus clientes,
ela é maior do que você contrata com a Telefónica ? Certamente sim,
pois a natureza estatística do tráfego IP é fundamental nas operações
de Internet. A questão é sintonizar o ponto de sobreassinatura.

> Quando eu ainda possuia ADSL tive de
> escutar de um atendente que a Internet tem que ser rapida aqui no Brasil e
> não em todo lugar, sendo assim então eles deveriam vender Brasil-Intranet.
> Vamos ver se agora a conversa muda em um LP.

Não importa se é de nível 1, 2, 3, atendente de central de atendimento
é tão expert no assunto quanto sociólogos cuidando de aviação.



Rubens 




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