[GTER] OT - Criacao de uma nova lista Windows x Linux

[Lao DanTong]

On Tue, 31 May 2005, Demi Getschko wrote:

> Sim, mas mesmo na hipótese de gastos iguais - de um lado
> licenças e do outro suporte - parece-me que o gasto em
> suporte estimula um setor da economia nacional e deixa
> de ser gasto tornando-se, de alguma forma, investimento.
> Já o gasto em licenças, toma rapidamente o "caminho de casa"...
> abraços

concordo com o demi, mas acho que a coisa é ainda mais braba. optando pelo 
Windows, você vai precisar pagar pelas licenças *E* pelo suporte. É doce 
ilusão pensar que windows é fácil, simples, etc. Quanta gente que você 
conhece que *realmente* entende do windows? para mim, se não sabe mexer 
com o registry, tá fora. O software livre ganha de longe em qualidade de 
documentação (você tem um manual com o formato dos documentos do word? eu 
tenho o do OpenOffice) até porque o código fonte é o recurso último de 
documentação a que alguém pode acorrer. Melhor documentação significa em 
última instância suporte mais barato.

Uma história ou lenda que foi para o Linux Journal é a de uma empresa 
japonesa de elevadores que estava decidindo que software usar em sua nova 
geração de elevadores computadorizados. Eles optaram por sistemas de 
código aberto, no caso Linux. A justificativa do diretor da empresa foi 
que a empresa tinha sido fundada na Era Meiji, que tinham em funcionamento 
e ainda dando manutenção elevadores com mais de 100 anos. Em 100 anos pode 
bem ser que a empresa que forneceu o software proprietário nem mais 
exista, quanto mais lhe dê suporte. No caso de software de código aberto, 
disse, o pior que poderia acontecer seria seus engenheiros, 100 anos no 
futuro, terem que aprender uma antiga e obscura linguagem, o 'C'. É 
difícil, certamente, mas difícil é bem melhor que impossível, concluiu.

Essa argumentação da 'engenharia financeira' é meio tola, porque os custos 
envolvidos são realmente intangíveis ou só parcialmente aferíveis. Para 
mim a escolha entre software aberto e proprietário é política e eu gosto 
da política do velho executivo japonês.