[GTER] globo.com

Luiz Eduardo doc at n3tworkz.com
Sun Feb 15 20:56:20 -03 2004


> Blackhole é mandar para o sink-hole mesmo... é difícil encontrar um
> backbone, mesmo nos EUA, que tenha como desviar o tráfego para uma
estrutura
> de análise e reação. O que é mais comum é algum que possa fazer um
sampling
> do tráfego (recurso interessante do fabricante 2... :-), e baseado nisso
> aliviar de blackholing para filtragem especializada.

bom, o que eu estava falando era o sinkholing mesmo. E se algum backbone faz
na realidade, não sei. Mas, como eu tinha dito antes, na nanog 23 o pessoal
da uunet fez uma apresentação disso:
http://www.nanog.org/mtg-0110/greene.html

esse sampling de tráfego parece ser interessante, darei uma pesquisada.

> O perigo que eu vejo na atitude da Globo.com e deixar que outros
determinem
> coisas que deveriam pertencer ao livre-arbítrio dela, como por exemplo se
> eles devem ou não atender usuários internacionais. Me parece um precedente
> perigoso, e a auto-determinação um valor intangível que deveria justificar
> investimentos mesmo sem retorno financeiro evidente.

vamos ver o que fazem. estou à mercê deles.

> > Quanto ao dinheiro, concordo. Mas, e se eu decidisse pagar hoje o
serviço
> do
> > portal da globo.com?
>
> Enquanto isso não agregasse um número significante de pagantes no
exterior,
> ainda não justificaria investimento.

daí eu descordo: se eles tiverem 1 pagante internacional, esse cliente tem o
direito de ver o resultado das suas páginas. A não ser que isso fique claro
antes.

> Um dos motivos que me levava a trazer toda a reação para dentra da
estrutura
> era justamente o receio de bloqueios esquecidos em lugares remotos...
houve
> um episódio em que a UUNET manteve um filtro que tinha sido colocado a
> pedido da EBT, e depois não havia cristo que conseguisse fazer com que
> aquele filtro sumisse.

acredito piamente nisso.

> Isso me lembra uma história que vi em "Babylon 5", sobre um local do
gramado
> do palácio real em que sempre havia um guarda. Não havia nada de
estratégico
> ali a ser guardado, mas havia sempre um guarda naquela posição... o que
> havia acontecido é que gerações antes a filha do rei tinha ficado
encantada
> com uma flor que nascera ali. O rei ordenou guarda permanente para que
> ninguém pudesse estragar a flor, e séculos depois ninguém questionava
porque
> havia a ordem de manter guarda ali...

o mesmo do conto dos macacos que tomavam choque quando tentavam pegar algo
no teto de uma jaula. depois de um tempo, não precisava-se mais dar choque,
nenhum macaco tentava mais pegar o negócio.
Na sua história eu sou a pessoa que questiona a ordem de manter o guarda
ali.

> A visão do usuário para um serviço oferecido gratuitamente nos dias de
hoje
> pode ser a mesma dos áureos tempos: o serviço adotou alguma atitude que
não
> o agrada, mude de serviço e espalhe para sua rede de contatos sua
> insatisfação. Mas é preciso encarar esse poder de uma forma realista; por
> exemplo, o que motiva um tomador de decisão da Globo.com ? Resposta: o
> balancete(dinheiro entrando), e o relatório de audiência do Ibope
> (posicionamento de mercado, possibilidade de conquistar novos negócios).

não foi essa a justificativa apresentada aqui na lista pela Globo. Se for,
eu gostaria de ouvir deles e saio procurando um proxy aberto (sugestões de
algum?)

quero ver um dia a globo.com vir para fora do Brasil e for fazer um
apresentação dos serviços deles e não funcionar.

> Como o relatório do Ibope é de pesquisa apenas em território nacional, a
> audiência internacional não importa muito...

bom, eles tem a Globo internacional por satélite :-)

> Diga isso para quem tentava acessar um .mil aqui do BR... anos se passaram
> para que isso voltasse a ser possível.

bom, americano, em geral, não é muito cooperativo, é arrogante e só pensa
nele mesmo. Por isso, a sua frase acima não me espanta, e o Brasil não
deveria seguir o mesmo padrão.
fotos e impressões digitais tudo bem :-)

> Esse é coerente inclusive com notíciário recente (não lembro da fonte ou
> link, lamento), em que foi divulgada que a Globo.com deixou de ser uma
> unidade de negócios independente e passou a ser uma central dentro da Rede
> Globo.

isso explica tudo.

> E que na minha opinião faz muito sentido: depois do estouro da bolha não
faz
> mais sentido uma operação de Internet "pura", e sim a Internet como mais
uma
> mídia de um grupo de comunicação. O casamento telco e comunicação se
desfez,
> e agora ambos praticam uma relação aberta...

é isso aí.

[]s
le



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