[GTER] Lei absurda... brasilantispam.org (fwd)

Mauro Carvalho Chehab mauro_chehab at yahoo.com.br
Fri Dec 19 11:55:51 -02 2003


    (Este assunto é melhor abordado na lista SPAM-L. Assim, estou 
enviando CC para SPAM-L. Sugiro que utilizamos, à partir de agora, a 
SPAM-L para este tema - apesar de ser correlatos nas listas GTER e GTS).

    Duvido que cobrança por tráfego de upload pare spammers, por dois 
motivos:

    1) Para spammers localizados no Brasil (realmente), certamente o 
custo por mensagem seria inferior a de uma correspondência postal (ainda 
mais se incluídos os custos de produção e de material). Certamente, deve 
custar mais de 2 reais por "spam" postal. Se considerarmos que um spam 
tenha tamanho de 10K, imagine alguém cobrando algo como 2 reais por 10K 
enviados... ainda que fossem R$0,02/Kb enviado, nossas contas seriam 
astronômicas - ainda mais para quem usa comunicação P2P (e não evitaria 
o SPAM, pois seria 10 vezes mais barato que por correspondência);
    Ainda neste item, conheço casos de spammers utilizando acessos 
discados, em horário comercial, autenticando via contas fantasma, em 
provedores gratuitos, enviando SPAM. O custo da ligação, de cerca de 
R$0,10/min, não intimidou o spammmer.
    2) Pelo que pode ser percebido pelo gráfico da NBSO, a grande 
maioria das reclamações é devido a Open Proxy/Open Relay (se desprezado 
o ofensor #1 de spamvertized). Pelo que tenho visto, a grande maioria do 
tráfego direcionado a sites abertos é originada nos Estados Unidos. Dá 
para perceber até pelo conteúdo do SPAM (no meu caso, tenho recebido 
quase 100% de SPAM em inglês).

    São necessárias propostas concretas de cada um (e sem ofensas a 
nenhum provedor/operadora) para que o Brasil saia das estatísticas dos 
maiores países com SPAM.

    IMHO, é necessário que se tenham tratativas distintas para reduzir o 
problema de SPAM:

    1) SPAMVERTIZED - é necessário (especialmente na #1) o combate às 
empresas que efetivamente utilizam SPAM para serem anunciadas. Não creio 
que a quantidade de empresas seja muito alto (apesar do volume de 
reclamações).  Deve ser evitado, contudo, situações de concorrência 
desleal (alguém mencionou a hipótese de concorrentes enviarem SPAM, para 
que empresas tenham seus serviços bloqueados).
    2) Open Relay/Open Proxy - Aqui, o buraco é mais embaixo. 
Especialmente com ADSL (mas também se aplica a acesso discado), existe 
uma grande quantidade de usuários que não conhecem o suficiente de 
informática para configurarem corretamente seus micros, deixando 
WinProxies abertos. Além disso, existem versões de programas P2P que 
possibilitam seu uso como Open Proxy. Claro que esta "feature" náo é 
apresentada pelo fornecedor do produto... Neste caso, o volume é muito 
alto (talvez existam 1 milhão de clientes ADSL - que, na sua grande 
maioria, não são especialistas em segurança ou em redes). Aqui, a tarefa 
é bastante árdua, começando por conscientização.

Julio Cesar Covolato wrote:

>On Thu, 18 Dec 2003, Hermann Wecke wrote:
>
>  
>
>>On Thu, 18 Dec 2003, Marcos Machado wrote:
>>    
>>
>>>Com a maioria dos spams originados aqui no Brasil partindo de acessos
>>>banda larga (ADSL et al.) e com as operadoras se direcionando para
>>>cobrança de acordo com o tráfego do usuário
>>>      
>>>
>>Pelo que me consta, a maioria dos coniventes (telecomica, telespamar
>>etc) só cobra pelo download, não pelo upload.
>>Assim, um spammer - que só gasta upload - não pagaria adicional de tráfego
>>nunca.
>>Alguém mais confirma isso?
>>
>>    
>>
>	Hehehe, Vc esqueceu de falar da "embaratel"
>
>	Abraços,
>
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