[GTER] P2P e IPv6
Adailton Silva
adailton at icomnet.com.br
Wed Apr 9 02:55:01 -03 2003
Algold,
Salvo engano :), as discussões não ficam só no espaço de endereçamento não.
Por exemplo, uma das características
importantes é a mobilidade, que também contribuiu fortemente para adoção do
IPv6 pelo 3GPP (www.3gpp.org).
Há uma "grande" diferença sutil entre os dois métodos. Em IPv4 há
tunelamento e o roteamento é realizado em triangulação (agente/host móvel,
agente/host local e o agente/host "estrangeiro").
Já em IPv6 não há tunelamento e também não há triangulação; a comunicação é
realizada diretamento entre o agente/host móvel e agente/host local, mesmo
em trânsito. Como!? Neighborhood discovery, auto configuration e source
routing.
Outro fator importante é que já é de série, não é opcional.
Abs,
Adailton
At 12:20 6/4/2003 -0300, you wrote:
> >
> > Ate ai tudo bem sao 128 bits para brincar a vontade contra os 32 bits
> > atuais. Mas o problema é como migrar todos os equipamentos que hoje
> > falam IPv4 para IPv6,
>
>Salvo engano, as discussões sobre IPv6, suas vantagens e sua disseminação
>acabam convergindo para o enorme espaço de endereçamento que fica
>disponível:
>
> - as outras "features" do IPv6 são de certa forma cobertas por
> acréscimos ao IPv4, feitos nos últimos anos;
>
> - no futuro um monte de novos dispositivos (celulares, PDAs, geladeiras,
> televisões) precisarão de nedereços IP únicos e roteáveis pela rede
> global.
>
>Um assunto, entretanto, que parece-me não ser suficientemente ventilado é
>como esse número imenso de endereços poderia ser eficientemente roteado
>através da rede, face a um provável aumento proporcional das tabelas de
>roteamento global.
>
>Uma resposta para esse problema poderia ser roteamento estritamemte
>hierárquico, mas essa é justamente a proposta do CIDR. E sabemos das
>forças em jogo nesse caso, que trabalham contra a hierarquia.
>
>Alexandre.
>--
>GTER list http://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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