[GTER] Re: Speedy business - novela de roteamento

[Rubens Kuhl Jr.]

| Quanto ao acesso em meios compartilhados, 'well', conceitualmente está
| errado... só se faz acesso em rede pública com mecanismos de controle e
| identificação ponto-a-ponto. O provedor que fizer diferente vai arrumar
mais
| problemas do que pode administrar. Este é um dos motivos da desconfiança
com
| relação ao 802.11, fica difícil montar um sistema seguro, e ao mesmo tempo
| com um modelo de neocios interessante.

IPSEC. Vários equipamentos de VPN estão agora aceitando IPSEC no lado
"trusted" para prover segmentos seguros para acesso wireless.'

| Tem uma saída sim, que é fazer L2TP em um agregador em um nível mais alto
da
| rede. Não é uma solução ideal (tem overhead, etc.), mas é melhor do que

Overhead é um problema contornável com definições corretas de MTU e
MSS-clamping. Mas fazer o encaminhamento L2TP pode ter alto custo de
performance em plataformas não adequadas (mas muito usadas pelas teles).


| aquilo que eles estão propondo para você agora. Tecnicamente é possível,
| talvez eles não tenham como 'formatar' isso. [É importante lembrar que uma
| empresa do tamanho da Telefonica não pode se dar ao luxo de ter soluções
| especiais para indivíduos - o controle disso seria uma loucura. É uma pena
| mas é verdade]

Quando alguém se dispõe a entrar no mercado Business, precisa supor alguma
flexibilidade de soluções. Usar solução doméstica para uso corporativo é que
não funciona. Até o McDonald's tem quase 10 pacotes padrão diferentes e mais
maleabilidade de componentes que o Speedy...

| A outra solução é sair do Speedy Business... mas aí eu não sei como andam
os
| opções no mercado.

De acesso Business de baixo custo ? Zero. O monopólio de telefonia local
garante monopólio de xDSL, e as operadoras de cabo que seriam a melhor
chance de concorrência, tem problemas financeiros e só conseguiriam investir
mais no negócio de dados se não tivessem a restrição regulatória de só
atender assinantes de TV, e mesmo para esses só prestar serviços de dados e
não de voz.


Rubens