[GTER] Contratacao Canal
Jeronimo de A Barros
jero at i2.com.br
Tue Jun 11 10:45:00 -03 2002
Oi...
Carlos, faltou falar tambem da necessidade de uma equipe de
seguranca seria, atuante e com autonomia suficiente para resolver
incidentes de seguranca e daquele outro problema tabu na GTER mas que e'
uma praga na Internet.
Quando aparece um DoS por exemplo, a ajuda e boa-vontade do
backbone e' vital para a resolucao do problema.
Abracos, Jero
On Mon, 10 Jun 2002, Carlos Ribeiro wrote:
> Date: Mon, 10 Jun 2002 21:32:22 -0300
> From: Carlos Ribeiro <cribeiro at mail.inet.com.br>
> Reply-To: gter at eng.registro.br
> To: gter at eng.registro.br
> Subject: Re: [GTER] Contratacao Canal
>
> On Mon 10 Jun 2002 19:30, you wrote:
> > Iremos contratar mais alguns enlaces para nosso AS e gostaria de algumas
> > sugestoes sobre a especificacao (conexoes bacbone, n. hops, SLA, etc...)
> > para ver se nao estamos esquecendo de nada e garantir, ou melhor,
> > diminuir o risco de problemas.
>
> Daniel,
>
> Até onde eu saiba, ainda não temos um documento que possa servir como base
> para uma especificação desse tipo. Por enquanto, cada um avalia estas
> informações de uma forma diferente. O que posso fazer é comentar sobre
> algumas dicas, em caráter geral.
>
> (a propósito, este assunto vai diretamente de encontro a um documento que
> comecei a compor, que busca definir uma 'taxonomia de acesso Internet.
> circulei recentemente um sumário no grupo. espero que possamos chegar a um
> consenso a respeito do tema).
>
> As principais medidas de qualidade (indicadas pelo SLA) são a latência e
> perda de pacotes. O problema é que a definição destes parâmetros é muito
> vaga, tornando qualquer comparação um exercício de futilidade. Sem entrar em
> detalhes, verifique se o SLA oferecido estabelece definições precisas e
> critérios claros de medição para os parâmetros contratados.
>
> Alguns itens que eu pessoalmente considero mais importantes do que o SLA são:
>
> - Acesso direto ao pessoal de roteamento IP para ajustes rápidos e eficazes.
> Em geral, o telefone de acionamento cai em um operador que não tem condições
> de ajudar no caso de problemas. O processo de escalation deve ser rápido e
> eficaz. Uma exigência que costumamos fazer é de ter acesso direto ao pessoal
> de melhor nível técnico. Isso não é usual - afinal, são poucas as pessoas
> qualificadas, que não podem perder tempo atendendo qualquer tipo de pedido.
> Nosso argumento é de que quem está abrindo o pedido também tem no mínimo a
> mesma qualificação; ou seja, se nós queremos falar com alguém de alto nível,
> pode ter certeza de que nós sabemos do que estamos falando.
>
> - competência da equipe de roteamento IP. Certifique-se de que o pessoal que
> vai atendê-lo realmente entende do assunto. BGP4 não se aprende em qualquer
> cursinho, exige prática. Certificações ajudam, mas em geral uma visita ao
> centro de gerência, com a oportunidade de conversar com as pessoas
> diretamente, vai resolver muito mais.
>
> - elasticidade, ou seja, a capacidade de oferecer 'banda sob demanda'.
> Imagine que você perde um link, e precisa redirecionar o tráfego. Pontos para
> o provedor que conseguir reconfigurar o link em tempo hábil, aliviando o
> congestionamento.
>
> - política de roteamento BGP4 clara, preferencialmente com suporte a
> mecanismos avançados, como autenticação, filtragem de rotas, RPF,
> communities, etc.
>
> Bom, deve ter muitas coisas mais, mas isso é um começo.
>
>
> Carlos Ribeiro
> CTBC Telecom
> --
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