RES: [GTER] As propostas sobre a mesa
Pedro R3 Junior
pr3j at tcoip.com.br
Tue Apr 9 15:16:00 -03 2002
Aproveitando o e-mail do Danton:
-----Mensagem original-----
De: gter-admin at eng.registro.br [mailto:gter-admin at eng.registro.br]Em
nome de Danton Nunes
Enviada em: terça-feira, 9 de abril de 2002 14:19
Para: gter at eng.registro.br
Assunto: Re: [GTER] As propostas sobre a mesa
>> O que queremos que o GTER seja (ou o foco):
>> Uma NANOG
> acho que não, embora uma NANOG-like faça falta no Brasil.
Concordo.
>> Um evento expositivo como eh hoje (por mais que essa nao seja a intencao
>> eh como esta hoje em dia)
> sim e não. sim, porque há que se expor matérias em público, não porque só
> expor não é suficiente. o caminho tem que ser de mão dupla. eu prefiro as
> eventuais "pancadarias" que rolam às vezes no IETF do que o bom mocismo
> e a timidez que vi ontem.
Concordo, mas em parte.
Expor realmente não é suficiente. Mas não podemos misturar o "expor" com o
"debater". Tem que ter espaço para ambos, em momentos diferentes. Proponho
um modelo misto:
tutorias:
nivelamento para o mais novos (newbies)
novas tecnologias
novos produtos (espaço para as empresas)
fora:
assuntos polemicos
definição de "best pratics"
debates
Para "nivelamento e novas tecnologias" cabe à comissão organizadora coibir
apresentações demasiadamente comerciais ou focadas em fabricantes
específicos. Para este tipo de "propaganda" podemos abrir um espaço de
tutoriais (novos produtos), declaradamente "comercial" e apenas tomaríamos o
cuidado para nenhuma empresa ter mais espaço que as outras (neutralidade do
GTER).
Eu sei que aqui temos um assunto EXTREMAMENTE polêmico, mas na minha
opinião, se bem delimitado, abre para as empresas um canal MUITO
interessante sem ferir os brios dos participantes do GTER, pois a palestra
seria declaradamente "comercial" (assiste quem tiver interesse) e para a
organização do GTER um espaço muito interessante para conseguir patrocínios
para o evento.
> talvez seja o caso de criar pequenas forças tarefa para missões
específicas.
> por exemplo, combate ao spam, liderada pelo Herman; NAPs e PTTs, etc.
Esses
> grupos teriam por missão elaborar proposições de padrões, recomendações,
> guia de melhores práticas, etc. Nas reuniões ao vivo e em cores as RFCs
> (Recomendações Feitas com Carinho) elaboradas pelos grupos seriam
debatidas
> e aprovadas ou não por 'rough consensus'. O que implicasse em decisões po-
> líticas seria então levado ao CG.
Concordo com a divisão em grupos de trabalho pequenos.
Mas e se, no meio do caminho, todas as pessoas de um determinado grupo
sumirem ?
Responder esta questão é fundamental. Eu acredito que, neste caso, o grupo
permanece aberto (ainda que vazio) até que uma reunião do GTER o elimine de
vez.
Seo assunto for importante, o próprio assunto manterá o grupo vivo, ainda
que em alguns períodos ele venha a não possuir interessados.
>> Nao exista mais
> nem fale nisso. há problemas de engenharia de redes em todas as camadas
> que são específicos de nosso ambiente e para os quais temos que dar
> saídas.
DECISÃO UNÂNIME DO 14o GTER: Sua existência é fundamental.
>> *Criar um board to GTER
> pode ser interessante, se não for criar burocracia. o board deveria ser
> mais dinâmico que o IAB, afinal não estamos aprovando normas técnicas,
> mas geralmente recomendações.
> se adotarmos a idéia dos sub-grupos de trabalho uma das missões do board
> seria zelar para que os grupos executem suas tarefas a tempo.
Independente das tarefas que venham a ser atribuídas ao "board", ele tem que
ser criado. Precisa de algum tipo de centralização (infelizmente a anarquia
exige um grau de cooperação e conscientização que ainda não possuímos)
>> *Cobrar entre R$100 e R$200 (excecao para pessoas envolvidas com o GTER,
>> estudantes e desempregados)
> nada contra. vender camisetas, cdroms e outras quinquilharias com a
> marca do GTER pode ser uma fonte complementar de recursos.
Concordo. Mas aí entra o problema da gestão destes recursos. Se não me
engano o GTER não existe (entidade fiscal) e para tratarmos com dinheiro ser
á necessário que uma das instituições que o geram assuma a questão
financeira.
Fred, acho que aqui há uma deixa para você se posicionar sobre o assunto.
>> - Speakers
>> *Ter em todas as reunioes tutoriais basicos (sugestao de algumas pessoas
>> na reuniao)
>sim, sim, e atrair gerentes de TI para esses tutoriais.
Devagar ...
Ter tutoriais específicos para gerentes de TI, tudo bem. Mas um dos
problemas que vi no GTER14 (crítica construtiva) foi que não foi definido a
priori o público alvo de cada tutorial. Isto facilita, e muito, a
construção/apresentação do tutorial.
>> *Definir publicamente o processo de selecao de palestras
>> *Dar mais espaco para os vendors, carriers ou ISPs promoverem tutoriais
>> (hands-on ou nao) - Sugestao da Riverstone
> hummm. precisaria ter o cuidado se tais tutoriais não se transformam em
> marketing puro. acho que é difícil evitar que num tutorial feito por quem
> vende um peixe não se defenda que aquele peixe é melhor que os demais
> peixes.
Não tenho nada contra marketing. Desde que eu não caia numa palestra de
marketing ENGANADO. Isto é, não vejo problemas em termos tutorias/palestras
focados em soluções desta ou daquela empresa. Desde que isto esteja bem
claro na chamada da palestra. Aí, eu vou à mesma se o assunto for do meu
interesse.
Minha proposta: palestra técnica é técnica, proibido fazer propaganda. Mas
deve haver espaço para as empresas apresentarem sua visão de futuro e seus
produtos, pois isto também faz parte do nosso dia-a-dia.
PR3J
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