[caiu] Level3 fora
Eng. Fabio Roberto
ipsolon2005 em gmail.com
Sexta Dezembro 13 12:30:06 BRST 2013
Não sei se ainda interessa, mas na baixada fluminense é possível
contratar um transporte da SAMM ao longo da via dutra, mesmo fora dos
POPs deles. Dependendo do link, eles sangram a fibra num ponto de
derivação já existente e você constrói a ultima milha até lá. É possível
inclusive fazer contrato com garantia de latência, mas aí já é algo
muito caro, mas de repente para outros projetos vale a pena. Aqui em
Volta Redonda, interior do RJ, temos pelo menos 03 rotas subterrâneas
interligando outras cidades e estados, sem contar as rotas aéreas, aí
nessas rotas acontecem os swaps, mas estudando direitinho é possível ter
a redundância.
Como o assunto sugere, o nosso grande problema é para link
internacional. A Seabone (também conhecida como Sparkle), por ex.,
possui uma fibra no mesmo cabo da Level3 para interconexão com EUA. Já a
Highwinds utiliza a Level3 e também possui um link 10G da telefônica
para sua redundância, além de possuir uma rede CDN enorme. Além da
Level3 e Telefonica, nos restam alguns poucos cabos submarinos para
interconexão com EUA e Europa, como a Globenet e a Embratel por ex.
Então a grande preocupação é para fora do país mesmo, só que a gente não
vê nenhuma reportagem sobre o assunto e o problema só vai agravando. Sem
contar que ainda não estamos na época da copa, aí vai ser complicado...
Em 13/12/2013 11:58, Provedor Bogus escreveu:
> Você, assim como nós, ainda tem privilégios porque há alguém fazendo swap
> de fibra e Volta Redonda é uma cidade convergente do Sul Fluminense, mas
> GVT, Intelig, Algar, SAMM e etc, compartilham todas o mesmo cabo e mesmas
> rotas até aí. É disso que estou falando. Ter 100% de redundância e não
> ficar na mão de uma semi-operadora, fora das capitais, é uma tarefa quase
> impossível. E nem precisa andar muito. Na Baixada Fluminense já não se tem
> ofertas, a 30 km da capital. Há um tempo atrás nós queríamos montar redes
> em algumas cidades próximas ao Rio de Janeiro e durante o levantamento de
> carriers, percebemos a quantidade de swaps de fibra e de capacidade entre
> muitas empresas. No final deste estudo, 100% de redundância e sem relação
> com semi-operadoras, não era possível. Abraço !
>
> Em 13 de dezembro de 2013 11:37, Eng. Fabio Roberto
> <ipsolon2005 em gmail.com>escreveu:
>
>> Nós estamos a um pouco mais de 100km do RJ e há uns 400 de São Paulo, e
>> temos possibilidade de fechar transportes com diversas operadoras:
>> intellig, oi, embratel, gvt, algar e por aí vai. Quando você citou "saídas"
>> e depois citou operadoras de transito como a Highwinds e NTT, achei que
>> estivesse falando de trânsito e não de transporte. Tá tranquilo, abraços.
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