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[Juliano Primavesi ♕ KingHost]

Jeitinho Brasileiro de fazer as coisas nas coxas

Em 26/05/2011 16:31, Antonio Carlos Pina escreveu:
> De acordo com o que tenho visto:
>
> a) Obras do ônibus rápido no RIo de Janeiro, quilômetros desapropriados e
> cavados sem nenhum controle, na pressa
> b) Troca de postes para ampliação da rede elétrica em Barueri (as fibras são
> simplesmente cortadas e ficam penduradas nos postes)
> c) Construção da nova linha do Metrô no Rio de Janeiro.
>
> Não posso creditar apenas à incompentência o que está ocorrendo, pois
> ninguém gosta de ser acordado para atender chamado. Certamente é o
> crescimento desordenado e a falta de documentação comum a todos.
>
> Abs
> Em 26 de maio de 2011 15:53, Henrique de Moraes Holschuh<
> henrique.holschuh at ima.sp.gov.br>  escreveu:
>
>> On 25-05-2011 17:45, Israel Neto Arruda wrote:
>>
>>> Ari, acho que se tivesse redundância não teria nem parado. A
>>> redundância é automática (pelo menos deveria ser!)
>>>
>>> Ultimamente, quando para um Link essa é a desculpa padrão deles
>>> (duplo rompimento de fibra...só esse ano tive umas 10 desculpas
>>> dessas). Hoje pode até ser mas já nem acredito mais.
>>>
>> Heh.  Aproveitei a oportunidade e conversei com um gerente da Intelig a
>> respeito.
>>
>> Ele disse que, pelo menos no RJ, as prefeituras, companhias de água e
>> esgoto, e outros tatus por natureza da atividade, resolveram vingar-se
>> da mãe terra.  Estão cavando buraco e metendo a britadeira em tudo que
>> parecer não estar mole o suficiente para cair alguém dentro.  E o
>> encarregado nunca olha o que está passando em baixo antes de cavar, ele
>> é pago para cavar, não para olhar o que está destruindo (fica por isso
>> mesmo...)
>>
>> Ele mencionou também algo sobre uma auto estrada e linha férrea que
>> correm perto uma da outra, e um barranco deslizou levando embora a
>> estrada, a fibra enterrada, e ainda caiu sobre a linha férrea e levou o
>> outro cabo.
>>
>> Isso me lembra bem do que me ensinaram: redundância geográfica de
>> verdade, só com pelo menos 30km de separação.  Era para datacenter, mas
>> parece servir para fibra também.  Se bem que, considerando a zona de
>> exclusão do acidente em Fukushima 1, se houver reator nuclear por perto
>> acho que andaram revisando isso para pelo menos 80km.
>>
>> Claro, os rompimentos duplos podem ser só desculpa... certamente parece
>> que nunca ninguém se importa em remendar o caminho backup enquanto o
>> principal estiver funcionando.
>>
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>> Henrique de Moraes Holschuh<hmh at ima.sp.gov.br>
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