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<b>A New York court has ordered a Niagara Falls company to stop telling consumers
they had asked to be spammed.</b>
<p>Manhattan Superior Court Justice Lottie Wilkins permanently enjoined MonsterHut
from falsely representing that it had obtained permission to send e-mail
to consumers. The company was sued by New York Attorney General Eliot Spitzer
in May. Spitzer lauded the ruling this week.</p>
<p>"New Yorkers are being overwhelmed with unsolicited commercial e-mail,"
he said in a release. "This decision is another victory in our continuing
battle against online fraud and will help consumers maintain control of their
e-mail in-boxes."</p>
Fonte: <a href="http://zdnet.com.com/2100-1106-981836.html">http://zdnet.com.com/2100-1106-981836.html</a><br>
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<tt>Detalhes interessantes do caso:<br>
<br>
1- a mensagem falsa de opt-in foi a falha para quem pensava que cometia o
crime perfeito. É claro que o spammer pensou que ninguém iria verificar.
Enganou-se! 750,000 pessoas pediram para cair fora. Ou seja, o spammer mentiu,
e foi pego na mentira. Se ele não tivesse colocado a informação falsa, é
possível que o caso tivesse outro desfecho, mas quiz bancar o espertinho,
e ferrou-se!<br>
<br>
2- o artigo menciona que este spammer enviou 500 milhões de e-mails desde
2001 acreditanto que ninguem iria checar se tinha feito ou não opt-in. Esse
descuido (incompetencia?) permitiu que a promotoria montasse o caso com uma
montanha impressionante de evidencia: não estão falando de meia duzia de
e-mails. Foram 500 milhões!<br>
<br>
3- o spammer tentou se defender dizendo que ele não podia ser responsabilizado
porque a lista que ele usou foi obtida de boa fé de uma terceira parte, que
garantiu que tudo mundo ali tinha feito opt-in. Com isso ele tentou jogar
a culpa na terceira parte. O juiz não aceitou essa linha de argumentação
e mandou brasa. No dia 11/02 o juiz vai definir as punições a serem aplicadas.
<br>
<br>
4- esse caso é mais um exemplo de punição *after the fact*. Ele não foi punido
porque *enviou* e-mail. Ele foi punido porque tentou enganar o consumidor
com informação falsa. <br>
<br>
Alberto Franca<br>
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</html>