[GTER] Franquias NET

Bruno Cabral bruno at openline.com.br
Sat Feb 25 08:39:01 -03 2017


As 3 irmas (Telefônica, BrT e Telemar) detiveram virtual monopólio em suas respectivas áreas, a falta de unbundling dificultou as novas entrantes e apenas a espelho GVT logrou crescer talvez por causa do imbróglio da gestão da BrT por Daniel Dantas o "economista brilhante" (segundo FHC)

Oligopólio é o da telefonia celular onde todas tratam mal seus clientes, a agencia dita reguladora jamais criou a empresa modelo pra balizar as tarifas e só aleardeia o "sucesso" do celular a despeito das imensas áreas de sombra no pais que ela ignora porque recebe TFE e não fiscaliza

Orelhão não da prejuízo, a assinatura básica paga por ele *regiamente*

Monopólio privado é muito pior que monopólio público. Capitalismo de estado só existe na China, no Brasil existe capitalismo de conchavos, onde um grupo se apodera do estado, vende para os seus alguns serviços públicos (que viram monopólios privados) e com o arrecadado e suposta economia com o que foi privatizado nem diminuem os impostos nem prestam melhores serviços

O grupo de esquerda pelo menos logrou fazer o pais crescer (e o consumo). O grupo do assalto só pensa em destruir a nação faturando a maior comissão possível no menor espaço de tempo

A falência da Oi é um sintoma de que não basta monopólio quando não ha honestidade na gestão (mesmo na dita "profissional", porque segundo seus defensores se for publica automaticamente não presta). Foram tomadas muitas decisões erradas, o governo ate ajudou alterando as concessões e ainda assim a situação esta periclitante

Mas enfim a "crise" acabou ontem 17h e só volta na quarta ao meio dia. Bom carnaval pra vocês!

!3runo
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De: gter <gter-bounces at eng.registro.br> em nome de Tiago SR <listas at tiagosr.com>
Enviado: sábado, 25 de fevereiro de 2017 04:04:28
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] Franquias NET

Que resposta vazia e desconexa...

Falência da Oi é outra coisa (mas tem dedo do Estado nisso, como na ridícula exigência de manter orelhões mesmo dando prejuízo). Estou falando das motivações para implantação de franquias, se é necessário dizer. E nesse caso, a culpa é bastante do Estado, como já expliquei. As operadoras estão fazendo a parte delas, investindo em novas redes e ampliações, e a perda de usuários para provedores regionais é, infelizmente, ainda irrisória, a ponto de não causar quedas tão grandes em lucros. Migrações entre serviços das operadoras do cartel não causaria prejuízo em todas, muito menos migração para serviços de menor custo (empresa não oferta algo que não seja lucrativo).

Não sei onde você está vendo monopólio de empresa privada em telecomunicações. Sabe a diferença entre isso, oligopólio e cartel? A propósito, o único monopólio que existe nesse setor é da União/Estado, que você tanto idolatra. Sabe a diferença entre governo e Estado?

Tenho a impressão de que essa mania de esquerdista de chamar empresário por "capitalista" é uma forma besta de dizer que no capitalismo é "eles lá e nós (consumidores) aqui". Consumidor faz parte do capitalismo e se beneficia muito disso (vai ver quem quer largar tudo isso por maldição de socialismo ou comunismo - nem esquerdista quer, são todos mentirosos e hipócritas os que dizem o contrário, e provam isso pelos seus atos contraditórios). Todo empresário sabe que o objetivo maior da empresa é atender demandas de consumidores, tendo retorno em dinheiro na proporção em que isso é bem feito, você não é o primeiro a perceber isso.

Enfim, o que temos em telecomunicações é capitalismo de Estado, onde boa parte da culpa dos problemas é do dito cujo. Se fosse um capitalismo de livre mercado, você poderia colocar toda a culpa à vontade nas empresas privadas. E note um detalhe importante que eu disse, mas sua pressa em vir correndo defender seu Estado amado não o deixou perceber: "Como QUASE SEMPRE, a culpa é do Estado!". Entende o significado desse "quase" aí, certo?

De todo modo, o ponto do meu e-mail foi de que a motivação para adoção de franquias não aparenta estar relacionada a deficiência de infraestrutura ou operadoras querendo lucrar em fazer investimentos nela. Ao invés de discutir isso, que é o assunto da discussão, você vem correndo defender maldição de Estado.


 ---- On Sat, 25 Feb 2017 00:25:32 -0300 Bruno Cabral <bruno at openline.com.br> wrote ----
 > Quer dizer que a culpa da quebra da Oi é do estado e nunca da má gestão dos executivos que pensam nos seus bônus e não no futuro da empresa?
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 > Quer dizer que procurar serviço mais barato e flexível é culpa do usuário e não da empresa que tem monopólio, subsidio cruzado (assinatura básica), não presta o serviço (bônus ao inves de cobrar por minuto usado), sem contar o preço alto?
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 > Esse boato me parece bem manipulado por aqueles que adoram culpar o governo por tudo, mas nunca assumem que o vilão real é outro. Como quase sempre, a culpa é do capitalista ganancioso que só pensa em si e não percebe que capitalismo não resiste se não houver quem possa consumir os produtos!
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 > Se a empresa não tem competência para executar a concessão, devolva e vá vender missangas. Por que nenhuma larga o osso? Já pensou nisso?
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 > Não tem nada a ver com os lucros caindo desde 2013 (ou até antes, não pesquisei melhor) por causa do infinitamente crescente "custo Brasil", uma recessão causada por um governo desprezível e a migração em massa dos serviços de voz para OTTs, certo? Pesquise no Google e verá: "lucro cai site:telesintese.com.br". Note que mesmo assim os investimentos em infraestrutura foram mantidos ou até aumentados, no caso de várias operadoras. As novas redes de acesso FTTH e FTTC (VDSL2 e DOCSIS 3.0) do Vivo Fibra, TIM Live, NET Virtua e Oi Fibra vão muito bem (as reclamações que surgem são isoladas e não relacionadas a sobrecarga)! As rede de transporte também estão muito bem, do contrário até provedores estariam com problemas nos seus links.
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 > Uma vez que a troca dos serviços de voz por dados tem reduzido os lucros das operadoras, está evidente que o modelo atual em que são prestados não é muito interessante para elas, que vão tentar implantar formas de melhorar isso (elas pensaram em franquias, mas devem existir outras). Notar que a migração para OTTs é um efeito global, mas não é em todos países em que as operadoras estão usando franquias como uma medida para contornar os efeitos disso. A mesma Telefónica, que foi a primeira a falar nisso aqui no Brasil, por meio da Vivo, não deu sinais da mesma intensão na Movistar. A diferença? A economia dos países que a Movistar atende não está tão destruída como a do Brasil, então a população ainda tem bom poder de compra e há espaço para outras medidas não tão severas.
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 > As operadoras divulgam relatórios financeiros, mas alguém já viu algum relatório de infraestrutura? Então de onde tiram esses apontamentos infundados? Esse boato me parece bem manipulado por aqueles que adoram culpar empresas privadas por tudo, mas nunca assumem que o vilão real é outro. Como quase sempre, a culpa é do Estado!
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