[GTER] [Bulk] [Inclusão Digital] Anonymous sequestra PCs da Anatel

Bruno Cabral bruno at openline.com.br
Sat Jul 9 07:24:14 -03 2016


Como foi feito na Inglaterra, aliás (OpenReach). Continuaria-se com a infra "telebras", as autorizadas poderiam dispor dessa infra pagando aluguel, as expansões feitas pelas empresas seriam incorporadas a essa infra (como é com os postes de luz, que são "doados" a concessionária) dando "crédito" para quem implantou no uso (desconto de aluguel) da rede existente. Todas e qualquer uma partiriam do mesmo ponto, portanto.
O modelo adotado faz com que se repita investimentos (cada autorizada precisa passar novos cabos), dificultando a concorrência (de proposito?). Sem contar que o acesso aos postes é um impeditivo grande para pequenos.
E de nada vale dizer que foi criada a concorrência de troncos (espelho da embratel) quando as concessionarias puderam fazer longa distancia sozinhas, sem precisar da "operadora de troncos"

!3runo Cabral
> 2016-07-08 7:29 GMT-03:00 Leandro Carlos Rodrigues <leandro at allchemistry.com.br>:
> > Para ter abertura verdadeira de mercado nestes setores, o governo FHC
> > deveria ter privatizado tudo e não ter criado agências reguladoras.
> 
> Ter criado desta forma não teria adiantado nada, pois a questão é
> econômica: o monopolista regional sempre teria mais força.
> 
> O que teria ajudado seria desverticalizar o setor; privatizar separadamente
> os cabos e centros de cabos ("Telecabos"), operadora de STFC ("Televoz"),
> processamento de dados ("TeleTI") e ligações entre centrais ("Telefibras").
> 
> Com todo mundo pode pegar pedaços para prestar um serviço, teríamos
> competição nos mercados mais interessantes. Os demais precisariam de
> universalização.
> 
> > Neste caso, digamos que zé da esquina quisesse oferecer Internet para os
> > vizinhos, estaria liberado!
> 
> Na verdade o que estava em gestação na Anatel hoje é basicamente isso, com
> a remoção da outorga onerosa para redes construídas ou com frequências
> abertas ou com cabos e fibras. Mas só isso tem efeito limitado, quando não
> há mecanismos de unbundling para evitar que infra-estruturas tenham que ser
> duplicadas ou triplicadas.
> 
> Rubens

 		 	   		  


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