[GTER] Reducao apos a Franquia de dados

Bruno Cabral bruno at openline.com.br
Tue Apr 26 07:10:28 -03 2016


Ainda repercutindo, recuo da Anatel na banda larga fixa não reduz pressão sobre a agência

http://www.telesintese.com.br/recuo-da-anatel-na-banda-larga-fixa-nao-diminui-pressao/

Das novas notícias, fiquei sem entender se a consultoria Teleco é contra ou a favor da franquia

Já o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, diz que a oferta de pacotes de internet com franquia vai possibilitar que o consumidor faça uma adequação da quantidade de dados contratada com o seu consumo. “Há quem consome muito, outros que consomem pouco. Então, está na hora de ter essa tarifação por pacotes, como vemos em vários países.”Tude avalia que o crescimento do consumo de internet no Brasil é um dos fatores para que as operadoras adotem um novo modelo de vendas. “A banda larga fixa está virando o serviço principal das empresas e o consumo de dados está crescendo muito, com um aumento de quase 50% por ano. Então, não dá para manter o preço com esse aumento”, disse. O consultor lembra que quando o governo lançou o Plano Nacional de Banda Larga, em 2010, foi possível oferecer pacotes a preços populares porque havia uma cota de dados associada ao plano.
Fonte: http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=72403&Not=Limitar%20dados%20na%20internet%20fixa%20pode%20excluir%20usu%C3%A1rios,%20dizem%20especialistas

(antes da anatel recuar) versus (depois do recuo)

Eduardo Trude, presidente da consultoria Teleco, diz que há uma mudança gradual na forma como as operadoras cobram pelo serviço - em vez de pela velocidade disponível, destacar o volume de dados do pacote. "Ter 15 Mbps, 30 Mbps de velocidade faz pouca diferença. O que as pessoas consomem mesmo são os dados."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/04/1763295-limite-a-banda-larga-e-atacado-tambem-no-exterior.shtml

Um argumento muito usado é que "é assim nos outros países". Não é bem verdade. A própria Vivo cobra ilimitado na Espanha, onde fica sua matriz. Na Europa quase todos os países ofertam banda larga sem limite, com excessão da Alemanha (por uma empresa controlada também pela Vivo). Nos EUA apenas 7 das 13 maiores adotam a franquia (não são todas, como dizem alguns sites pró-controle). Mesmo na Argentina as empresas (controladas pela Vivo e pela NET, respectivamente) não cobram franquia. No mundo, 70% dos países não adotam essa prática, segundo a UIT

http://www.noticiasaominuto.com.br/economia/213686/internet-ilimitada-e-praticada-em-70-dos-paises-diz-uit
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2016/04/veja-como-funcionam-os-planos-de-internet-em-paises-como-estados-unidos-portugal-e-argentina-5783711.html
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/como-e-a-oferta-de-banda-larga-em-outros-paises/57459

Ontem o Jornal Nacional dedicou vários minutos ao tema.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/04/qualidade-da-internet-banda-larga-no-brasil-e-alvo-de-criticas.html

Uma coisa que talvez tenha passado despercebida, até mesmo aqui na GTER, foram essas duas reportagens anteriores:

http://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n69114/anatel-concessao-telefonia-movel-internet.html
http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/empresas-de-tv-paga-preparam-guerra-contra-netflix/54623

A segunda desmonta o argumento (falso) de que a questão seria melhoria da qualidade do serviço. E a primeira, de que as concessionárias não querem obrigações para esse serviço que se tornou essencial na vida de todos nós.

[]s, !3runo 		 	   		  


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