[GTER] falsificacao no registro.br

[casfre at gmail.com]

2016-04-14 9:58 GMT-03:00 Roberto Lima <smuxbr at gmail.com>:

> Grande Cássio,
>
>  Make sense haha.
>  Mas na minha opinião, uma maneira de cessar isso seria o registro.br
> barrar registros de dominio por cpf ou limite por documento, alem de exigir
> envio de documentação comprovando a quantidade de registros.
>

Registro por CPF é importante, porque há domínios que são usados por
pessoas físicas e há pessoas físicas sérias que usam domínios .com.br, .
eti.br etc.

Prova documental para CPF não sei se resolveria. Além disso, prova
documental exigiria um montão de gente no Registro.BR, para fazer a
conferência e a liberação dos domínios. Para .edu.br, por exemplo, há uma
série de exigências, bem como para .org.br. Mas a demanda por esses
domínios é muito menor que para o .com.br.

Talvez algo como uma "trigger" que gere um alerta para o mesmo CPF
cadastrando acima de N domínios. Mas, isso, também, vai gerar demanda de
gente para "olhar os alarmes e agir". E ainda será necessário determinar o
valor de N.

Ao longo do tempo, tem sido sempre essa corrida de gato e rato. De um lado
alguém trabalhando para conter o SPAM e do outro alguém trabalhando para
aumentar o SPAM. Com o tempo, está ficando cada vez mais difícil separar o
joio do tripo (me refiro às chamadas propagandas autorizadas, ou seja,
aquelas que o destinatário solicitou).

Muito tempo atrás, havia um sistema que sempre exigia um "cadastro" quando
se enviava o primeiro e-mail para alguém. NO entanto, esse método sofreu
uma série de críticas e tinha uma série de problemas para lidar com bounces
e coisas do gênero (se não me falha a memória) e com o inevitável atraso na
entrega. Além disso, o uso do sistema de e-mails exigia muito mais
interação e participação do usuário final.

Em tudo isso temos a herança da origem: qualquer um pode enviar e-mail para
qualquer um, basta ter o endereço. Nesse caso, volta-se para o antigo
ditado "amo as rosas, mas esses espinhos...". :-)

Obrigado.

Cássio