[GTER] RES: RES: PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Soares soares at tecnetce.com.br
Tue May 19 12:30:26 -03 2015


A operadora que fornece link para nos mandou uma proposta de 18,00 para fazer transito ate PTT-SP.


Francisco Soares da Silva


-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em nome de Carlos Ribeiro
Enviada em: segunda-feira, 18 de maio de 2015 18:24
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] RES: PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Soares,

Não acho que se trate de preferir. São coisas diferentes. Não vejo porque estar no PTT SP impeça você de estar no seu PTT local.

Se você me disse que esses 500m custam mais caro do que a distância para SP,  então tem algo muito errado..

Carlos Ribeiro
Em 18/05/2015 17:31, "Soares" <soares at tecnetce.com.br> escreveu:

>
> Nossa empresa  fica próximo do (ppt-ce) etice de Fortaleza, 
> precisamente 500mts. Link 
> http://www.etice.ce.gov.br/index.php/adesao-ao-ptt
>
> PTT-CE = 500Mts
> PTT-SP 1,5 mil Km.
>
> Preferíamos o PTT-SP por meio de uma operadora.
> Acho que não precisar dizer porque!!!
>
>
>
> Francisco Soares da Silva
> Gerente de Redes
>
> -----Mensagem original-----
> De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] 
> Em nome de Douglas Fischer Enviada em: sexta-feira, 15 de maio de 2015 
> 16:50
> Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
> Assunto: Re: [GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade
>
>    "mas gostaria de comentar o que eu acho que hoje
>    é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
>    a busca desenfreada por se conectar apenas em SP."
> Acredito que é nesse trecho que a expressão "vítima do próprio 
> sucesso" se enquadre melhor.
>
>
>
>
> Dois ASNs conterrâneos, vizinhos por menos de 1000m, andam mais de 2-3 
> mil Km cada um para trocar tráfego lá em SPO.
> E fazem isso mesmo tendo um PTT a menos de 30-40 Km de casa.
>
> E porque isso acontece?
> Porque esses ASNs não estão em busca de troca de tráfego, e sim do que 
> eles chama de trânsito barato que o PTT-SPO oferece.
>
> E porque eles pensam dessa maneira?
> Porque a postura do PTT-metro, visando garantir o sucesso do projeto 
> especificamente em São Paulo, tem sido justamente essa! Com 
> praticamente todos os provedores de conteúdo dentro do PTT-SP, um 
> provedor típico pode ter mais de 2/3 de seu tráfego vindo pelo ATM+bilateral.
>
>
>
>
> E isso não é ruim por ser assim! É ruim por ser assim só em SPO.
> Oque falta agora é espalhar essa metodologia para os demais PTTs.
> E COMO FAZER ISSO?
>
>
> É certo que não é função do PTT.br pagar por interconexões entre os 
> provedores de conteúdo e os PTT-locais.
> Mas isso não significa que o PTT.br não possa fomentar que esse custo 
> seja viabilizado pelos próprios participantes.
>
> Talvez um trabalho menos no escopo técnico e mais no escopo estratégico.
> Algo com uma cara muito parecida com as campanhas de aderência ao IPv6.
>    Quase como um tutor/conciliador entre os ASNs regionais, mostrando 
> que o trabalho em conjunto deles pode:
>    - reduzir custos de transporte
>    - otimizar comunicação inter ASNs
>    - viabilizar a instalação de caches-oficiais locais
>
>
> Sei que isso pode parecer utópico, mas pelo que li a respeito, 
> iniciativa parecidas acontecem lá pras bandas do Euro-IX.
>
> Em 15 de maio de 2015 13:13, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
>
> > >
> > > O que me chamou mais a atenção, recentemente, foi a explicação 
> > > segundo a qual os problemas intermitentes com o Google Cache são 
> > > decorrência do estouro de capacidade de alguns PIX do PTT de SP. 
> > > (Se eu entendi errado
> > me
> > > desculpem...)
> > >
> > >
> > Essa foi a teoria que alguém levantou, mas que não parece se 
> > sustentar na prática. É muito mais comum o Google atingir limite de 
> > capacidade de seus servidores de SP do que do PIX aonde ele está 
> > ligado ou dos PIX aonde os "eyeballs" estão conectados recebendo o 
> > tráfego do Google. O Google tem um mix de serviços (vídeo, busca, 
> > e-mail, mobile app store, docs) que requer um bom número de RUs (rack-units) /Gbps...
> > mesmo o vídeo que é o de maior relação ainda sim não é tanto asim.
> >
> > Diferente por exemplo de caras como Netflix, UPX, Globo.com etc. que 
> > com um ou dois racks geram 100 Gbps fácil. Esses tem um poder muito 
> > alto de saturar o PIX alheio... e o Netflix em Porto Alegre teve um 
> > efeito desses, por exemplo.
> >
> >
> >
> > O outro ponto só pode ser discutido depois de superado o ponto 
> > inicial, mas
> > > vale a pena ser apresentado. O modelo de PTT no Brasil é 
> > > elogiadissimo mundo afora como uma solução inovadora, que aliou um 
> > > pragmatismo técnico
> > e
> > > comercial, com o modelo de abertura de pontos de interconexão 
> > > (PIX) de forma bastante democrática. Isso levou ao crescimento do 
> > > PTT,
> > especialmente
> > > de SP, de forma exponencial.
> > >
> >
> > Esse modelo, incluindo o do ccTLD nacional alavancar os IXs, foi 
> > aliás recentemente replicado no Canadá.
> >
> > Eu pincei só algumas partes e não comentei o principal da sua 
> > mensagem, o que deixo para outros fazerem, mas gostaria de comentar 
> > o que eu acho que hoje é o maior problema do PTT.br em escala nacional:
> > a busca desenfreada por se conectar apenas em SP. Enquanto na Europa 
> > muitos estão ao mesmo tempo no AMS-IX, no LINX e no DE-CIX, aqui as 
> > diferenças de participação entre (por exemplo) SP, Rio e Belo 
> > Horizonte são muito grandes...isso gera uma dependência de ponto 
> > único que não precisaria existir, pois muitas redes de acesso vem 
> > buscar conteúdos, tipicamente muito mais ágeis do que uma rede de 
> > acesso. Cai o POP de uma operadora no PIX dela de SP e a Caiu é 
> > inundada de mensagens "Caiu o PTT", mostrando como essa dependência se manifesta.
> >
> >
> > Rubens
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> Douglas Fernando Fischer
> Engº de Controle e Automação
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