[GTER] RES: PTT-SP PIX Algar 2
Jeferson Tadeu R. da Silva
jeferson.silva at jsx.net.br
Fri May 15 19:34:31 -03 2015
E o maior problema do PTT-SP, é que, se você for ou quiser ser um player importante (AS) no mercado brasileiro, você tem que estar lá. Me arrisco a dizer que mais 70% do trafego da internet brasileira passa por lá.
As operadoras Vivo e OI, ainda não estão, por um erro grave de avaliação estratégica de sua área técnica, interconexão classe V e ou troca de trafego em Miami, com os serviços de vídeo, jogos online e etc, trazem uma perca de qualidade absurda.
Vejam o modelo da GVT, onde a mesma entendeu os benefícios de estar nos PTT's, pra reduzir seu custo de backbone, e correr da reserva de mercado que as antigas teles estatais tem, com a utilização da interconexão Classe V.
A Embratel entendeu o pulo do Gato, e a mesma já está presente no PTT-SP, vejam o volume de trafego que a mesma tem?
Jeferson Tadeu R. da Silva
-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em nome de Carlos Ribeiro
Enviada em: sexta-feira, 15 de maio de 2015 11:25
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] PTT-SP PIX Algar 2
Rubens,
Você tocou indiretamente em um ponto importante... vou acabar tratando disso em separado. Mas a arquitetura atual do PTT não facilita expansão.
Antes que alguém leia nas minhas palavras uma crítica inexistente, a arquitetura que existe é a meu ver a que era possível, dentro do histórico e dos objetivos iniciais do PTT. Mas de fato, agora crescer com o PTT vai se tornando algo cada vez mais complicado...
Carlos Ribeiro
2015-05-15 9:19 GMT-03:00 Bruno Cabral <bruno at openline.com.br>:
> A vantagem do ptt eh o numero de participantes. Começar do zero tera
> pouco trafego o que torna pouco atrativo aderir
>
> Lembra o que houve com o terremark?
>
O Terremark também começou do zero. Havia um PTT na grande SP, o PTT-ANSP, que ficava no prédio da FAPESP; a Terremark fez um acordo com a FAPESP para absorver o PTT-ANSP mas resolveu mudá-lo de cidade e de modelo. Com isso, PTT-Metro de SP e Terremark começaram mais ou menos na mesma época e ambos do zero; o que definiu o destino de ambos foram as localidades e modelos, com o PTT-Metro mais para o modelo europeu e inicialmente focando a região Sul da capital, e a Terremark no modelo americano focando a borda da região metropolitana (Santana de Parnaíba, Barueri, Osasco, Cotia).
O resultado foi consequência direta dessas escolhas de cada um desses projetos... eu acredito que se a Terremark tivesse transicionado o PTT-ANSP para uma estrutura de malha metropolitana, interligando o prédio da FAPESP, pelo menos outros dois locais em SP e o datacenter de Barueri, teria preservado a vantagem de já ser o PTT estabelecido no mercado. Eles tentaram manter o modelo centralizado, ao mesmo impondo uma mudança para uma região distante e um modelo de cobrança com custo significativamente alto que era baseado no quanto valeria quando o sistema atingisse massa crítica, mas já cobrado bem antes de atingi-la.
Rubens
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