[GTER] Escalar OSPF / iBGP

[Jonatas M. Victor]

  Hoje trabalho com áreas ospf separadas e estou trabalhando na questão de
sumarização para poder otimizar
os IPs que tenho hoje. Vou transportar meu range de IPs dos meus radius
servers para o clientes nas pontas
Como tenho links com propriedades diferentes em vários pontos e como deve
ser o caso de vários provedores
é necessário um controle do tráfego que passa por devidos pontos em relação
a outros será o BGP mais manobrável
que o OSPF? Igual tem que ser mantido o OSPF para garantir a conectividade
da rede, mas estou tentando pesar até
que ponto vale a pena a implantação do iBGP?
   O tempo de convergência pode ser tunado em ambos os protocolos correto?
   E como o pessoal tem tratado a interconexão do eBGP para o iBGP? Usando
seu número real de AS na interna e
trabalhando em filtros quando chegam na borda?
   Hoje eu tenho implementado OSPF em toda a minha rede e eBGP na borda.
Uso gw default redundânte no ospf apontando
para os meus roteadores de borda e esses sim rodando eBGP/iBGP para troca
de rotas. Mas vejo que isso hoje
não está conseguindo mais escalar.



2014-11-16 22:16 GMT-02:00 Shine <eshine at gmail.com>:

> Pode ser feito... mas não vai alterar a LSDB.
> Se deve ser, vai depender do projeto. Não existe uma regra rígida, a
> sumarização também tem seus contrapontos.
>
> Em 16 de novembro de 2014 10:49, Geeek Masters <rgeeek at gmail.com>
> escreveu:
>
> > Sim é possível e deve ser feito a sumarização dos ips /32 dos clientes.
> >
> > Em 16 de novembro de 2014 01:31, Shine <eshine at gmail.com> escreveu:
> >
> > > Jonatas,
> > >
> > > Depende do projeto da rede.
> > > OSPF guarda todos os links states no LSDB e isso não muda com summary
> > > routes. No entanto pode-se partilhar em áreas.
> > > A quantidade de rotas não diz muito sem saber quais são O e IA. Se vc
> tem
> > > somente uma área 0 então provavelmente suas 10K rotas são mesmo O. Mas
> > > dependendo da quantidade de elementos de rede, 10K pode não ser um
> número
> > > tão crítico, quantidade de roteadores em uma mesma área é um fator que
> > > aumenta o risco, principalmente se nessa mesma área houver muita
> > > convergência.
> > > Como o LSDB é o mesmo em todos os elementos da área, uma convergência
> > causa
> > > recalculo de todos os elementos, assim o OSPF tende a ser mais difícil
> de
> > > depurar em uma rede que tenha uma topologia muito grande em malha.
> > >
> > > O BGP por ser voltado por peering tem um controle mais escalar nessa
> > visão,
> > > não precisa ser adjacente e pode conviver com outros protocolos (como o
> > > próprio OSPF e o ISIS).
> > > Mas em contrapartida, o BGP operacionalmente é mais trabalhoso para
> > > implantar em peer-to-peer, para escalar precisa se usar de mecanismos.
> E
> > > particularidades do iBGP como a obrigatoriedade de ser full-mesh tornam
> > sua
> > > implantação complexa a partir de certo ponto, precisando usar
> reflectors,
> > > ou pelo fato do iBGP ter split-horizon em alguns casos (embora possa
> ser
> > > desativado dependendo da plataforma).
> > >
> > >
> > > Em 14 de novembro de 2014 10:48, Jonatas M. Victor <
> jonatasmv at gmail.com>
> > > escreveu:
> > >
> > > >   Srs,
> > > >
> > > >    Apartir de que ponto vale a pena no igp adicionar a utilização de
> > iBGP
> > > > na rede para transporte
> > > > de rotas? Hoje rodo toda a rede somente com OSPF e estou berando 10k
> de
> > > > rotas internas. Vale
> > > > a pena escalar? Eu estou procurando artigos sobre o assunto.
> > > >
> > > >    Obrigado,
> > > >
> > > > --
> > > > .:Abraços:.
> > > >
> > > > <<< Jonatas M. Victor >>>
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