[GTER] Rede OSPF - Area STUB c/ Mikrotik
Rubens Kuhl
rubensk at gmail.com
Tue Jan 14 14:40:53 -02 2014
2014/1/14 Douglas Fischer <fischerdouglas at gmail.com>
> @Rubens e @Bruno
> Não discordo que iBGP com route reflector seja uma ótima solução,
> principalmente para provedores de internet.
>
>
> Porém em ambientes onde a malha é mantida apenas a fim de atender uma
> estrutura própria de telecomunicação, muito comum em cooperativas e
> municípios, existem inconvenientes nesse cenário:
>
A não ser que o número de prefixos em cada roteador seja muito baixo, o
raciocínio é o mesmo para provedores de Internet e para redes privadas.
Talvez em IPv6 até se consiga operar redes privadas com poucos prefixos por
roteador, mas a prática que já vi operando redes privadas MPLS é que cada
localidade tem uma dúzia ou mais de prefixos. O plano de endereçamento em
geral começa super homogêneo, aí vem a entropia e bagunça tudo...
> - Você ainda depende de um IGP para cuidar dos enlaces.
>
Sempre precisa de um IGP... o iBGP só adiciona escalabilidade e melhora o
tempo de resposta do IGP ao deixá-lo apenas com os prefixos que de fato
caem e voltam.
- E nesses ambientes, além das rotas de enlace
> geralmente só se tem mais uma ou duas rota
> sumarizadas das LANs daquele POP, o que não onera
> em nada o IGP
>
Só se a rede começou sua operação agora... mas sim, o que determina a
escolha de entrar ou não com iBGP como acréscimo ao IGP é o número de
prefixos.
> - Você precisa de alguns POPs mais confiáveis que estejam
> estrategicamente posicionados para colocar os
> route-reflectors. O que não é comum nesses ambientes
> que citei acima.
>
Não precisa. Aumente o número de route-reflectors para 3 ou 4 se você não
consegue 2 lugares onde quase sempre tenha como chegar lá. Aliás, é mais
importante a meu ver escolher POPs estratégicos na topologia do que esses
POPs serem os mais confiáveis.
Rubens
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