[GTER] Dúvida com relação à utilização do PTT em operadoras

[Antonio Modesto]

Bom dia, 

Ultimamente tivemos um problema com nossos anúncios para
uma operadora de trânsito, esse problema me levou à seguinte dúvida. Vou
tentar me expressar de uma forma genérica. Imaginem um provedor X que
participa de um PIX local e possui trânsito com uma operadora A, a qual
participa do mesmo PIX. Vamos supor agora que o provedor realize os
seguintes anúncios: 

192.168.0.0/16 -> Transito 

192.168.0.0/17 -> PIX


192.168.128.0/17 -> PIX 

O provedor com o objetivo de forçar os
participantes a utilizarem o PIX para o tráfego com destino à sua rede,
faz os anúncios mais específicos por lá. Essa é uma pratica bem
conhecida pelo pessoal. Um problema que surge é que como a operadora A
também participa desse PIX, caso ela não filtre esses anúncios, ela
também vai utilizar o PIX para enviar o tráfego proveniente de trânsito
para o provedor. Nesse caso, a operadora A pode filtrar os anúncios do
PIX para que ela não receba os anúncios do provedor X. Isso acaba tendo
algumas desvantagens mas teoricamente o trânsito e a troca de tráfego
passa a funcionar normalmente. Agora vamos imaginar que essa operadora A
possui um upstream, vamos de chamá-lo de operadora B, e essa operadora B
também participa do mesmo PIX no qual a operadora A e o provedor X
participam. Caso a operadora A repasse os anúncios do provedor X para a
operadora B, quando um cliente do provedor X realizar um download de um
destino que não esteja no PIX e esteja atrás da operadora B, o tráfego
virá da Internet e chegará na operadora B. Nesse ponto surge um
problema, como a operadora B também participa do PIX e o provedor X
realiza anúncios mais específicos por lá, teoricamente ela encaminhará
esse tráfego para o PIX, o que não seria correto, já que estamos falando
de tránsito. Qual seria a maneira correta de resolver esse problema?
Poderíamos dizer que o provedor X poderia realizar anúncios iguais tanto
para o PIX quanto para a operadora A e confiar que os participantes
aumentem o local-pref ou o weight das rotas recebidas pelo PIX e não
ignorem o tamanho do as-path. Mas mesmo dessa forma a operadora B iria
utilizar o PIX para entregar o tráfego para o provedor X, já que ela
também participa do PIX. A operadora B poderia utilizar fib's distintas
para tráfego originado dentro do próprio AS e tráfego proveniente de
trânsito, não permitindo que as rotas do PIX sejam injetadas na fib
utilizada para o tráfego de trânsito ou utilizar algum tipo de
source-routing. Sei que posso estar perguntando algo estúpido, mas qual
é a abordagem utilizada hoje pelas operadoras? E será que todas as
operadoras se preocupam com esse problema? Se tiver deixado passar algo
óbvio me desculpem, mas realmente acabou deixando uma dúvida no ar.


Até mais. 
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