[GTER] Lentidao no Youtube e Netflix
Rafael Koike
koike.rafael at gmail.com
Wed Jul 31 17:51:49 -03 2013
Na verdade Roberto, se você observar países como EUA e Japão o preço é
justo e a banda também.
Infelizmente no Brasil temos o famoso "custo brasil" no qual as empresas
percebendo que seus consumidores brasileiros pagam qualquer coisa que lhes
entreguem vendem produtos inferiores a preços mais altos.
Ou seja, você se conformar em pagar um plano mais barato mesmo que
"limitado" não é algo que nós devemos buscar.
Muito pelo contrário, se existe algo lá fora melhor, devemos buscar o mesmo
ou superá-los. (Claro que vai ser difícil superar os EUA)
Mas com certeza não devemos achar que aqui tudo é mais caro e por isso é
mais difícil de conseguir e por isso temos de nos conformar com isso.
Não é certo as alterações na lei do marco civil, assim como não acho certo
o que algumas operadoras tem feito com o YouTube e Netflix.
O problema é que no caso das operadoras a questão é mais complicada porque
cada uma paga seu custo para manter a infra-estrutura e transportar trafego
de outros na sua rede gera custos que muitas vezes não são interessantes.
O link com o artigo explica muito bem isso pois há muitas vezes uma tráfego
assíncrono entre quem envia dados e quem recebe, o que gera as discussões
de por que devo aumentar minha banda se é voce quem está demandando mais.
Só que o mais engraçado nisso tudo é que lá fora o custo de aumentar banda
representa 0.02% do que se fatura e mesmo assim gera uma briga dessas.
Anyway, não acho justo cobrar por "dados" trafegados.
Inclusive imagine você baixar uma ISO de links com 1GB e no final ela
estiver corrompida. ( O provedor vai creditar 1GB depois para você da sua
franquia?)
Percebe que não rola assim?
Em 31 de julho de 2013 08:56, Roberto Alcântara
<roberto at eletronica.org>escreveu:
> Senhores, respeito a posição de todos, mas não acredito que isso seja
> caracterizado como quebra da neutralidade.
>
> O recurso é escasso - não existe banda ilimitada nem faixa de frequência
> disponível infinita - e, na minha opinião, é aceitável haver a distinção
> quanto ao consumo. Eu utilizo no móvel um plano com essa característica e
> me atende. Pago mais barato por isso.
>
> Eliminar essa possibilidade significa aumentar os preços globais. Eu, que
> uso muito pouco tráfego no telefone, precisaria pagar um plano com o dobro
> ou o triplo do valor pelo plano "sem franquia". Como consumidor seria
> prejudicado, pois não preciso de franquia ilimitada. Eu quero ter a opção
> de pagar menos para usar o que me atende.
>
> A neutralidade seria quebrada se a diferenciação da banda fosse feita
> baseada no conteúdo ou origem/destino. Nesse caso sim, concordo que não é
> aceitável.
>
> sds,
> - Roberto
>
>
>
>
> - Roberto
>
>
> 2013/7/31 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>
>
> > Veja com seus próprios olhos:
> >
> >
> http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/07/alteracao-no-marco-civil-autoriza-internet-lenta.shtml
> >
> >
> >
> > Em 30 de julho de 2013 23:07, casfre at gmail.com <casfre at gmail.com>
> > escreveu:
> >
> > > 2013/7/30 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
> > > > E para piorar os nossos queridos politicos aceitaram fazer uma
> > alteração
> > > no
> > > > marco civil da Internet onde os provedores não serão mais
> responsáveis
> > > pela
> > > > entrega de velocidades minimas. (Um total retrocesso brasileiro e um
> > > enorme
> > > > prejuizo para os consumidores).
> > >
> > > Isso já passou e foi aprovado?
> > >
> > > Obrigado.
> > >
> > > Cássio
> > > --
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