[GTER] Ptt free

Kurt Kraut listas at kurtkraut.net
Fri Apr 12 10:08:56 -03 2013


Olá Livio,

Por que começar a se interconectar em vez de esperar um PIX do NIC.br
ser formado?

A diferença é que hospedar um PIX do NIC leva muito tempo e exige um
número significativo de sistemas autônomos que justifique o
investimento do NIC. Já tivemos casos de PTTs inaugurados
precipitadamente pelo NIC e que meses depois continuam praticamente
sem nenhuma demanda, como o caso de Caxias do Sul:
http://ptt.br/trafego/agregado/cxj - Depois desse caso, pelo que
lembro de ter sido no PTT Fórum, serão mais criteriosos.

O modelo que propus/defendi aqui é que sistemas autônomos não deveriam
esperar o dilema do ovo ou da galinha do NIC formalizar um PTT em sua
região. Sistemas autônomos já se esbarram por aí no last mile. Para a
maioria dos ASes, é uma mera questão de ligar um cabo no roteador do
outro ou virar uma antena para a torre do outro e começar a trocar
tráfego.

Minha hipótese é de pequenas ligações bilaterais e informais dentre 2
ISPs, 3, 4 ou mais naturalmente um PTT se formará e a um investimento
quase zero (usando os ativos que os ISPs já tem p/ começar a
operação).


Abraços,


Kurt Kraut

Em 11 de abril de 2013 22:47, Livio Zanol Puppim
<livio.zanol.puppim at gmail.com> escreveu:
> Ainda não entendo porque não adotar a conectividade a um PTT do NIC.
> Poderiam me explicar? Qual a diferença entre hospedar um PIX do NIC e criar
> um PTT "livre" financeiramente falando?
>
> Não vejo vantagens...
>
>
> Em 11 de abril de 2013 16:55, Bruno Cabral <bruno at openline.com.br> escreveu:
>
>> Formação de cartel é crime no Brasil, hein?! As outras dicas são boas ;-)
>> !3runo
>>
>> > Tem alergia/medo de lidar com os concorrentes? Acha que isso vai
>> > alimentar cobra que vai te comer depois? Que tal um contrato de não
>> > competição listando municípios ou bairros que um ISP se compromete em
>> > não competir com o outro divido em alguns grupos : 1 ano, 3 anos, 5
>> > anos, 10 anos etc. Na área onde ISP A já atua e nos territórios
>> > adjacentes a eles, onde naturalmente ISP A irá se expandir, B não irá
>> > competir por um prazo maior. Nos territórios mais distantes, onde
>> > demorará para ISP A atuar, a não competição pode ser mais curta, como
>> > de um ano. E em áreas mais distantes, onde um único enlance wireless
>> > PtP não alcancaria, aí a competição rola solta.  Tudo em contrato,
>> > tudo negociado de comum acordo. É um triple-win: ganha o ISP A, ganha
>> > o ISP B, ganha o consumidor.
>>
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